Pode até parecer contraditório o fato de um governador avançar seis posições em pesquisa de avaliação dos chefes estaduais do Executivo, tendo o índice de reprovação aumentado mais que o índice de aprovação, com relação à pesquisa realizada pelo mesmo instituto em dezembro último. (…) Não se os governadores que estavam à frente em dezembro despencaram em suas avaliações, em pleno ano eleitoral nos municípios brasileiros.
Essa é a explicação do avanço de seis posições do governador do Ceará, Elmano (PT), apesar de manter praticamente os mesmos índices de avaliação, há quase oito meses, segundo a pesquisa Atlas, divulgada na noite desse sábado (10).
Em dezembro, o governador do Ceará tinha 55% de aprovação, contra 37% de reprovação, além de 8% de indecisos. Agora, em agosto, Elmano aparece com 56% de aprovação, contra 40% de reprovação, além de 4% de indecisos.
A maior queda foi do governador Antonio Denarium (PP), de Roraima, que despencou 18 posições, quando caiu de 66% de aprovação para 34%. Era o terceiro melhor avaliado e agora o vigésimo primeiro.
Quem se deu bem foi Rafael Fonteles (PT), do Piauí, que avançou 10 posições e é o vice-líder do ranking atual. Ele subiu de 56% de aprovação para 68%.
Ronaldo Caiado (UB), de Goiás, manteve a liderança, com o avanço de mais três pontos em sua avaliação posição, agora com 75%.
Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande Sul, não resistiu às pressões pós-tragédia das chuvas e despencou de 58% de aprovação para atuais 39%. A reprovação subiu de 28% para 46%.
Outro governador que requer cuidados é Tarcísio de Freiras (Republicanos), de São Paulo, quando 77% dos indecisos migraram para a avaliação negativa, atingindo os atuais 44% de reprovação. Os outros 23% dos indecisos permanecem como indecisos, Mesmo assim, o governador de São Paulo se manteve na décima posição do ranking, com 53% de aprovação.