“Nós chegamos num resultado de que ou a Enel, agora definitivamente, muda urgente o formato de trabalhar ou se muda do Ceará”.
O último é do relatório final da CPI da Enel, na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), apresentado nesta semana pelo relator, deputado Guilherme Landim (PDT). A CPI teve mais de dois anos de duração e os trabalhos dos parlamentares cearenses foi resumido em 400 páginas.
“Nós temos essa prerrogativa de solicitar, nós não temos a prerrogativa de cassar o contrato. Se nós tivéssemos, nós já teríamos feito, não de hoje, mas de muito tempo atrás”, comentou o presidente do colegiado, deputado Fernando Santana (PT).
O documento apresenta 39 encaminhamentos a diversas autoridades, dentre esses a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Ministério Público Federal (MPF), Câmara dos Deputados, Senado Federal e a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
O relatório foi aprovado de forma unânime pelos parlamentares membros da CPI. A apresentação contou com a participação das deputadas Lia Gomes (PDT) e Gabriella Aguiar (PSD) e dos deputados Carmelo Neto (PL), Felipe Mota (União), Bruno Pedrosa (PDT), Jeová Mota (PDT), Agenor Neto (MDB), De Assis Diniz (PT), Guilherme Sampaio (PT) e Simão Pedro (PSD).
“Enquanto nós tivermos que conviver com a Enel, nós precisamos estar vigilantes e atentos para que ela possa cumprir todos esses compromissos contidos nesse relatório”, apontou o relator Guilherme Landim.