“Erros frequentes geram insegurança na arbitragem” – por Luiz Henrique Campos

Vagner Magalhães apareceu mais do que nunca na partida. Foto: Reprodução

O Ceará já deu mostras de que é outro time após a entrada do treinador Léo Condé. No jogo de ontem contra o Goiás, apesar de ter jogado para o gasto, começou na frente do placar e quando o jogo estava empatado, Erick Pulga, por um erro de tomada de decisão, por pouco não colocou o alvinegro de novo em vantagem.

De nada, porém, adianta falar da parte técnica da partida, ante ao desastre que foi a arbitragem do jogo comandada pelo carioca Wagner do Nascimento Magalhães, ao marcar dois pênaltis inexistentes contra o Ceará. No primeiro, a bola bate na perna de Lourenço e depois toca em seu braço, o que já descaracterizaria a ilegalidade. Isso, sem contar que o braço estava colado ao corpo.

O segundo pênalti, todavia, foi mais vergonhoso ainda, com o erro de origem a partir de uma falta no meio-campo sobre o volante Jean Irmer, Na sequência, Thiago Galhardo, usando de malandragem, e aqui o termo pode perfeitamente ser substituído por safadeza, deixou o braço no pescoço de David Ricardo e o árbitro caiu como um patinho.

Os erros de arbitragem foram então cruciais para a definição do resultado, porque durante toda a partida o Goiás não chegou a ameaçar o cearense, seguindo o estilo conhecido do treinador Vagner Mancini. Apesar disso, não foi o primeiro nem será o último dos erros de arbitragem no Brasil, que por sinal, estão se tornando não só mais frequentes, como principalmente, vergonhosos, revelando que o VAR tem sido um grande calo para os juízes de futebol do nosso país.

*Luiz Henrique Campos.

Luiz Henrique Campos: Formado em jornalismo com especialização em Teoria da Comunicação e da Imagem, ambas pela UFC, trabalhei por mais de 25 anos em redação de jornais, tendo passando por O POVO e Diário do Nordeste, nas editorias de Cidade, Cotidiano, Reportagens Especiais, Politica e Opinião.

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