Fiec propõe medidas que possam ser incorporadas à estratégia de negociação do Brasil com os EUA

Ricardo Cavalcante é presidente da FIEC

“Estamos falando de milhares de empregos e da sustentabilidade econômica de diversas cadeias produtivas no Ceará”.

O alerta é do presidente da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante, durante coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (6), na Casa da Indústria, ao falar dos impactos do tarifaço norte-americano sobre produtos cearenses exportados para os Estados Unidos.

Ele ainda apresentou um conjutno de sugestões para amenizar os impactos na economia cearense.

Ricardo Cavalcante, que deu coletiva tendo ao seu lado o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado, (Faec), Amilcar Silveira, além de expor alternativas para a redução dos impactos do tarifaço de Donald Trump, apontou medidas que bem poderiam ser incorporadas à estratégia de negociação do Brasil com os Estados Unidos.

Entre tais alternativas nacionais, apontou:

-uma linha de crédito para exportações com contratos ACC/ACE,

-a criação de uma cota fixa para o aço brasileiro e

-a prorrogação de empréstimos e capital de giro com subsídio, dentre outras medidas.

Já no âmbito estadual, o presidente da FIEC sugeriu:

-a compra prioritária de produtos cearenses no programa Ceará Sem Fome, com foco em pescados, mel, água de coco e castanha,

-o pagamento direto de créditos de ICMS da Lei Kandir, sem deságio, e

-redução para 0,01% da alíquota de ICMS dos Fundos e Encargos para setores afetados, valendo entre agosto e dezembro deste ano.

DETALHE – Ricardo é um dos vice-presidentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Recentemente, eleestava no exercício da presidênncia dessa entidade.

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