“Flip (RJ), pode copiar” – Por João Teles de Aguiiar

Professor João Teles. Foto: Reprodução

Com o título “Flip (RJ), pode copiar”, ei sartigo de Jpão Teles de Aguiar, professor, historiador e membro da Confraria da Leitura. “A Flip deveria ser copiada, pela maioria dos municípios do País, porque é uma árvore que precisa ser irrigada/aguada. É um momento de ouro, nesses tempos em que se diz que o livro físico vai sumir, o que é uma grande bobagem”, expõe o articulista.

Confira:

A Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), diz a imprensa, “é um Festival Literário Anual realizado na bela cidade de Paraty, no estado do Rio de Janeiro. A festa/feira reúne escritores, leitores e artistas para celebrar a Literatura, com debates, mesas literárias, lançamento de livros e atividades culturais. A Flip também promove ações de incentivo à leitura e à formação de leitores, incluindo, claro, programas educativos, para crianças e jovens.” Ou seja, coisas boas para a meninada e para a juventude brasileiras; e, claro, também para adultos curiosos, professores, mestres da vida, em geral.

A Flip existe desde 2003, chancelada sempre pela Associação Casa Azul. O evento, diga-se, é um momento importantíssimo do calendário da cidade fluminense, do Rio de Janeiro e do Brasil. Quem não ouviu falar dela? Todo mundo já soube de algo, referente a ela.

É chover no molhado dizer que a Flip “é um evento que celebra a Literatura, promovendo o encontro entre autores, leitores e artistas, além de fomentar a leitura e a formação de novos leitores, através de ações educativas e de inclusão.” Nesses eventos, adorados pelos autores e leitores, há encontros primorosos, entre gente do meio, transformando essas personas em exemplos vivos, para crianças, pais e professores.

A Flip deveria ser copiada, pela maioria dos municípios do País, porque é uma árvore que precisa ser irrigada/aguada. É um momento de ouro, nesses tempos em que se diz que o livro físico vai sumir, o que é uma grande bobagem.

A 23ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty está acontecendo, desde 30 de julho, e continua hoje (3 de agosto), na cidade do litoral do Rio. Inclusive, com a participação de autores cearenses, como é o caso de Ana Márcia Diógenes e Miguel Macedo (esposo e esposa).

Que as livrarias e bibliotecas se abasteçam e chamem os leitores para a (maravilhosa) uma jornada da leitura e da descoberta tão importante até para quem não está mais nos bancos escolares, imagina para a garotada, que, durante a maior parte do tempo, enche-se de futilidades e nulidades, via redes sociais.

Ás autoridades, cabe patrocinar a mudança de rumo, a transformação de muita coisa que está aí…

Não esperem a Flip se acabar.

Ajam logo!

*João Teles de Aguiar

Professor e historiador, integrante do Projeto Confraria de Leitura.

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