Com 387 unidades vendidas em 2024, Fortaleza se manteve como destaque no Nordeste no mercado imobiliário de luxo. Ainda no ano passado, o Nordeste apresentou um crescimento de 20% no setor.
Os dados são dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que apontou ainda a capital cearense com maior ticket médio (gasto médio por comprador) do Brasil no setor de luxo, de acordo com levantamento da Brain Inteligência Estratégica.
“A pandemia despertou um desejo coletivo por mais qualidade de vida, contato com a natureza e espaços amplos. O Nordeste reúne atributos que atendem a essas demandas, como clima agradável, praias paradisíacas e ritmo de vida mais tranquilo. Além disso, melhorias em infraestrutura urbana, segurança e mobilidade aumentaram a atratividade, assim como a ampliação da conectividade aérea, com novos voos nacionais e internacionais. Fortaleza, por exemplo, é um dos pontos mais próximos da Europa e dos Estados Unidos, o que facilita a atração de um público investidor internacional”, apontou Fernando Arraes, diretor de incorporações da Dasart Engenharia.
Outro fator apontado pelo executivo é o perfil do investidor, que passou a ver o imóvel de luxo não apenas como moradia, mas como proteção patrimonial e fonte de renda, sobretudo por conta da valorização do aluguel de temporada e da demanda crescente do turismo de alto padrão.
“Hoje temos empreendimentos com cerca de 20% das vendas destinadas a clientes europeus, por exemplo”, ressaltou Arraes.
Quanto custa?
Entre os cases de sucesso da incorporadora cearense, destacam-se projetos como o Mansão Diogo, lançado recentemente, com 90 unidades de 256 m², distribuídas em 45 pavimentos tipo, VGV de R$ 410 milhões e valor médio do metro quadrado na faixa de R$ 18 mil.
Outro destaque é o Wave Beira Mar, vencedor do Americas Property Awards 2024, com apartamentos de 435 m² e VGV estimado em R$ 300 milhões, que reforça o conceito de sofisticação aliada a soluções sustentáveis — incluindo energia 100% limpa gerada por usinas solares.