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“Fortaleza não é mulher de malandro!!”

Candidato a prefeito André Fernandes

“Quando o candidato do PL de Bolsonaro fura a bolha da direita esquizofrênica em Fortaleza e fecha o primeiro turno com mais de 40% dos votos, acendeu o sinal de alerta nas hostes petistas”, aponta o professor e poeta Josué Medeiros.

Confira:

O debate político eleitoral de Fortaleza descambou de vez para a polarização que envenena a cena nacional desde os idos de 2018, passou por 2022 e desembocou na eleição de 2024, como parte da estratégia petista que se alimenta simbioticamente da dicotomia lulopetismo X bolsonarismo.

Quando o candidato do PL de Bolsonaro fura a bolha da direita esquizofrênica em Fortaleza e fecha o primeiro turno com mais de 40% dos votos, acendeu o sinal de alerta nas hostes petistas que patrocinaram a mais vexatória tática eleitoral, alicerçada na violência política de gênero, que a insurgente Loura desposada do sol já havia testemunhado. 

Mas como esse ato de violência política de gênero foi praticado por “petistas”, aí pode. Mas é uma história que a História um dia vai cobrar.

Com o sinal de alerta ligado, os “mentores” do lulopetismo camilista que tratoraram Luizianne Lins na disputa pela legenda, correram para saturar as redes digitais com as mensagens que resgatam o primitivo ódio ao bolsonarismo raiz, numa previsível overdose do que é autodenominado de “ódio do bem”.

Afinal é exercido por quem se travestiu de defensor da democracia, da ciência, da cultura, das minorias e de todas as bandeiras que o esquerdismo caricato mantém na pauta sem apresentar nenhuma novidade. 

Como diria Cazuza: “Eu vejo o futuro repetir o passado. Eu vejo um museu de grandes novidades”. Só que esses ditos esquerdistas autoproclamados,

que se lançam vorazmente em busca dos cargos públicos, esquecem que “o tempo não para. Não para não, não para”, como sintetiza o carioca Agenor de Miranda Araújo Neto, vulgo Cazuza, falecido aos 32 anos, alinhado na linha visionária do cearense Belchior que disse que “o novo sempre vem”.

E as grandes novidades no museu do lulocamilismo do Ceará ficam expostas, ainda à espera de que alguém nelas repare. 

Por enquanto, tudo obedece à guerra de narrativas em nome do combate primordial ao “negacionismo bolsonarista”, à guerra aos “anti-vacinas”. 

Para isso, todas as pessoas de bem precisam ser recrutadas e sua força canalizada para a guerra contra o “mal maior” que está enganando incautos e inocentes. Seria mesmo?? Ou simplesmente falta humildade para entender a mensagem que vem dos grotões, da periferia, pedindo mudança e desafiando os “senhores” da política tradicional???

O jeito petista de ser governante,

Fortaleza conheceu no período 2004/2012. 

O jeito petista de ser governante o Ceará também está vendo e testemunhando com a quebradeira do nosso Estado.

Por isso, há uma possibilidade real, concreta, da nossa Capital não cair na tentação de ceder ao absolutismo do lulocamilismo, de não sucumbir perante o totalitarismo pseudoideologico que congrega desde o homem do famoso caso “dos dólares na cueca” até o representante mor da corrupção da lavajato.

A rebelde, a insurgente e libertaria Fortaleza há de buscar uma reflexão mais racional nesta última semana para, enfim, proclamar que a nossa cidade não é “mulher de malandro, rapaz, que apanha num dia e no outro quer mais”!!!

Josué Medeiros é professor e poeta

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