Neste sábado, 25 de novembro, a partir das 8 horas, grupos de mulheres de movimentos sociais e outras organizações se encontrarão na Praça do Ferreira, no Centro de Fortaleza, para demonstrar seu apoio e bradar contra a violência que sofrem constantemente.
A data é alusiva ao Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher e foi instituida pela a Organização das Nações Unidas (ONU) em 1999, em memória às irmãs Mirabal: Pátria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, que foram assassinadas em 1960 pelo ditador Rafael Trujillo, da República Dominicana, por lutarem pelos direitos das mulheres em seu país. A data que homenageia as irmãs Mirabal já tinha sido aprovada no I Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho, em 1961.
Violências
A violência contra a mulher ainda é muito presente no Brasil e no Ceará, sendo os feminicídios uma das formas mais graves de violência. O racismo e a LGBTfobia também potencializam a violência contra as mulheres, pois mulheres negras e mulheres LGBTQIA+ estão mais vulneráveis à violência e discriminação.
O Mapa da Violência de 2019 apontou que o Brasil registrou 4.519 homicídios de mulheres em 2018, o que representa uma taxa de 4,3 homicídios para cada 100 mil mulheres. No Ceará, esse número foi de 214 feminicídios entre 2015 e 2019, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).