Com o título “Francisco, um presente divino – Parte 1”, eis artigo de José Maria Pontes, médico e ex-vereador de Fortaleza. Ele divide o prazer de uma leitura sobre a transiçãodo papa Bento XVI para o Papa Francisco.
Confira:
Fui presenteado com um livro do jornalista Gerson Camarotti, com o título “SEGREDOS DO CONCLAVE”, que trata da transição do papa Bento XVI para o papa Francisco.
Gerson Camarotti fez a cobertura jornalística do conclave que elegeu Francisco, novo papa, e mostra alguns detalhes que antecederam e ocorreram durante o conclave, que não são revelados pela imprensa e são desconhecidos de todos nós.
No dia 28 de fevereiro de 2013, o mundo tomou conhecimento da renúncia do papa Bento XVI, com a justificativa de não possuir mais o vigor físico e espiritual para comandar a Igreja Católica, aos 85 anos.
O papado de Bento XVI durou quase oito anos. Foi um período muito agitado no Vaticano, com disputa de poder entre cardeais, denúncias de pedofilia, crise envolvendo o Banco do Vaticano e registrando ainda o vazamento de documentos secretos da instituição mais antiga do planeta, pelo mordomo do papa.
Bento XVI era conhecido como um grande intelectual, professor universitário na Alemanha e dominava, pelo menos, seis idiomas. Porém, era também conhecido como um grande conservador.
Após a renúncia de Bento XVI, o prato do dia, na grande imprensa, passou a ser o CONCLAVE, responsável pela eleição do próximo Sumo Pontífice e que também seria o novo bispo de Roma.
A chegada dos cardeais para eleição do novo líder da Igreja Católica tornou o Vaticano o centro do mundo.
Um fato que há muito vinha preocupando o Vaticano era a debandada de fiéis da Igreja Católica na América Latina. A maioria migrou para as igrejas evangélicas, principalmente aqueles da periferia das grandes cidades.
A evasão de fiéis chegou ao impressionante número de 1% da população ao ano no Brasil, principal país católico do mundo, segundo dados do IBGE. Em uma década, isso significou uma fuga de cerca de 13 milhões de católicos, o que, com certeza, seria um problema a ser enfrentado pelo próximo papa.
Não irei detalhar muitos fatos que ocorreram antes e durante o CONCLAVE que elegeu o arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, pois seria necessário um livro.
Em breve, na Parte 2 deste artigo, iremos focar a figura do papa eleito Jorge Mario Bergoglio, o querido papa FRANCISCO, que oxigenou a Igreja Católica e que, com certeza, fará muita falta na pregação da justiça e na defesa dos mais necessitados.
*José Maria Pontes
Médico e ex-vereador de Fortaleza.