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“Gestão municipal: quando o erro e má-fé se confundem” – Por Roberta Castro

Roberta Castro é advogada

“A boa gestão exige assertividade. E ser assertivo, nesse contexto, significa atuar de forma integrada e interdisciplinar com a controladoria interna”, aponta a advogada Roberta Castro

Confira:

A proximidade que o gestor deve estabelecer com o controle interno é o que o protegerá de futuros questionamentos ou até mesmo de penalidades.

Ter receio ou se afastar da área de controle da sua instituição, sob o pretexto de “não ser enxergado”, está cada vez mais perigoso e inseguro para o gestor. Na era do avanço tecnológico e da inteligência artificial, todos os órgãos de controle estão otimizando seus processos de trabalho. Como consequência, os achados e averiguações estão cada vez mais céleres na identificação dos fatos e dos responsáveis.

Por isso, sempre defendo a importância de uma área de controle interno fortalecida e atuante. Assim, possíveis problemas podem ser previamente identificados e solucionados, com a construção de um plano de ação junto à área técnica. Dessa forma, os riscos — sob diversas vertentes — podem ser mitigados de forma eficiente.

Você, gestor público, vai esperar o Tribunal de Contas, o Ministério Público ou outro órgão de controle aparecerem para, só então, agir?

A boa gestão exige assertividade. E ser assertivo, nesse contexto, significa atuar de forma integrada e interdisciplinar com a controladoria interna. É nesse diálogo constante que se fortalecem a integridade, a ética e a probidade administrativa — valores que sustentam a administração pública mesmo diante de eventuais irregularidades, muitas vezes oriundas de erro e não de má-fé.

Afastar-se da controladoria é abrir espaço para ilusões de conformidade e interpretações equivocadas da legalidade. A controladoria não existe para “passar a mão na cabeça” do gestor, mas para caminhar ao lado da gestão, de forma técnica, preventiva e orientadora, com o objetivo de identificar inconsistências, propor correções e garantir que o interesse público seja respeitado com precisão e responsabilidade.

Roberta Castro é advogada

Eliomar de Lima: Sou jornalista (UFC) e radialista nascido em Fortaleza. Trabalhei por 38 anos no jornal O POVO, também na TV Cidade, TV Ceará e TV COM (Hoje TV Diário), além de ter atuado como repórter no O Estado e Tribuna do Ceará. Tenho especialização em Marketing pela UFC e várias comendas como Boticário Ferreira e Antonio Drumond, da Câmara Municipal de Fortaleza; Amigo dos Bombeiros do Ceará; e Amigo da Defensoria Pública do Ceará. Integrei equipe de reportagem premiada Esso pelo caso do Furto ao Banco Central de Fortaleza. Também assinei a Coluna do Aeroporto e a Coluna Vertical do O POVO. Fui ainda repórter da Rádio O POVO/CBN. Atualmente, sou blogueiro (blogdoeliomar.com) e falo diariamente para nove emissoras do Interior do Estado.

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