O governo brasileiro gasta mais de R$ 1,8 milhão para pagar aposentadoria e pensão para militares acusados de torturar, matar e ocultar o corpo do deputado Rubens Paiva, preso em sua casa no Rio de Janeiro em 1971. Paiva era um dos símbolos de resistência à ditadura militar no Brasil (1964-1985).
A família conseguiu o atestado de óbito de Rubens Paiva apenas em 1996. Ainda hoje, 53 anos após o crime, nenhum dos acusados pela sua morte foi julgado. Um relatório elaborado pela Comissão Nacional da Verdade, em 2014, aponta que Paiva morreu em decorrência de hemorragia abdominal causada por torturas sofridas imediatamente após a prisão.
(Portal Uol)