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HGF comemora três mil transplantes renais realizdos na unidade

Direção do hospital comemorou a marca. Foto: Divulgação

O Hospital Geral de Fortaleza (HGF) está comemorando a marca de três mil transplantes renais realizados na unidade. Um evento realizado na última sexta-feira comemorou não apenas a conquista, mas destacou a importância da doação de órgãos, gesto que transforma e salva vidas.

A programação, segundo divulgou a assessoria de imprensa da Sesa, contou com palestras e homenagens aos profissionais de saúde que integram o serviço de transplante do hospital. Já no fim da manhã, uma placa comemorativa foi fixada na ala destinada à reabilitação dos pacientes transplantados.

Ivelise Brasil, diretora-geral do HGF, expressou o orgulho desta marca: “Essa comemoração simboliza o compromisso contínuo e trabalho de toda uma equipe multidisciplinar dedicada e atuante” e completa: “o empenho de todos os envolvidos na jornada de cada paciente, reforça que, juntos, podemos fazer a diferença”.

A solenidade contou com a presença de representantes do Governo do Estado do Ceará, Sistema Estadual de Transplantes (Cetra) da Sesa, Hospital do Rim (HRim/ SP) e Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).

José Osmar Medina, superintendente do HRim, destacou o HGF como uma das unidades que contribuem para os altos índices de transplantes no Brasil. “Temos orgulho de ser o país que mais realiza transplantes de rim no mundo, e o HGF desempenha um papel fundamental nessa conquista”, afirmou o cirurgião.

Doação de órgãos salva vidas

Sulanilda da Silva, de 40 anos, está entre os três mil pacientes transplantados pelo HGF. Em 2010, percebeu uma dificuldade de urinar e inchaços pelo corpo. Ao procurar atendimento médico descobriu que ambos os rins estavam paralisados. Logo entrou na fila do transplante renal.

“Saber que seu corpo não funciona mais como deveria é muito difícil, mas o transplante é uma esperança”, contou a aposentada natural de Fortaleza. “A hemodiálise me fez parar de trabalhar, mudar minhas atividades normais e eu era muito jovem. Demorei a aceitar”, explica.

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