O Instituto do Desenvolvimento Agrário do Ceará (Idace) vai apostar em modernização, pois já está implantando a figura do cientista-chefe.
A informação é do superintendente do órgão, João Alfredo, explicando que isso será possível a partir de uma parceria que foi firmada com a Universidade Federal do Ceará e a Fundação Cearense de Apoio à Pesquisa (Funcap).
“A ordem é dar uma modernizada no Idace, no seu parque tecnológico. Vamos criar acesso direto via computador, com transparência ativa, para todo o nosso trabalho que desenvolvemos no Estado”, explica Alfredo.
Projetos
Em parceria com o Programa Cientista Chefe, o Idace acompanha e dá subsídios técnicos para o desenvolvimento de três projetos nos campos da inovação e do desenvolvimento agrário.
Um deles está relacionado à governança fundiária e ambiental, com uso de software para tornar pública a malha fundiária do Ceará. Outra iniciativa diz respeito à definição de um índice de sustentabilidade dos assentamentos estaduais. O terceiro projeto foca na criação do primeiro assentamento ambientalmente diferenciado – uma dupla afetação, agrária e ambiental – na planície costeira de Tatajuba (litoral oeste).
As pesquisas têm financiamento da @funcapce e são coordenadas, respectivamente, pelos(as) professores(as) Inês Escobar, Aécio Oliveira e Jeovah Meireles.
Tapebas
Entre as metas deste ano do Instituto, está também a continuidade do demorado processo de demarcação das terras dos Tapebas, em Caucaia (Região Mtropolitana de Fortaleza).
“Temos que terminar a demarcação mais dura, mais antiga. São uns 50 anos já. É uma área de 5 mil hectares que temos que trabalhar”, adiantou João Alfredo sobre o caso da tribo Tapeba.
João Alfredo informou que quer também demarcar mais duas terras de pescadores.