Um impasse entre a Secretaria de Educação do Ceará (Seduc) e a direção do Colégio do Corpo de Bombeiros ameaça o ano letivo dos alunos do Ensino Fundamental da escola militar no próximo ano. É que o prédio destinado às salas do 1º Ano ao 5º Ano está condenado em suas colunas e quadra e a Seduc propõe realocar os estudantes em estabelecimentos de ensino nos bairros Barra do Ceará e/ou João XXIII.
Em reunião, os pais de alunos rejeitaram os dois estabelecimentos por considerarem áreas de risco, diante do corpo discente ser formado por 50% de filhos de militares, além dos próprios professores militares.
A proposta dos pais dos alunos é uma escola ou estrutura com raio de até um quilômetros do Colégio do Corpo de Bombeiros, no bairro Jacarecanga. A preferência seria o Colégio M. Fialho, que reuniria as mesmas condições de instalações.
Um novo encontro entre a Seduc e a direção do Colégio do Corpo de Bombeiros deverá ocorrer na próxima semana. Caso não haja acordo, há possibilidade do ensino remoto no próximo ano.
Ver comentários (3)
Excelente. Precisamos de apoio para mobilizar os órgãos competentes na resolução desse problema e assegurar que o ano letivo dos alunos não tenha prejuízo por falta de estrutura adequada para as escola funcionar.
Um absurdo total essa situação! A SEDUC precisa dar uma resposta à escola e aos pais!
Um colégio com um alto grau de ensino, renomado, ter que passar por uma situação como essa? A educação não é prioridade para o governo? Isso tem que se mostrar com atos, dando uma estrutura mínima para esses estudantes! Ensino remoto?! Não é possível!