Jogos digitais e IA – Leo Couto propõe capacitação da população mais vulnerável

Léo Couto é vereador do PSB. Foto: Divulgação

O presidente da Câmara de Fortaleza, Leo Couto (PSB), apresentou projeto de lei para a criação do Programa de Letramento Digital, que capacitar a população mais vulnerável em áreas como programação, jogos digitais e inteligência artificial.

Na justificativa da proposta, Leo Couto aponta que o setor vem crescendo em Fortaleza e em todo o Ceará, diante dos investimentos estaduais e internacionais em inovação e tecnologia no Estado, em especial no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP).

“O uso adequado das novas tecnologias não só pode ser valoroso para aprimorar os processos de ensino e aprendizagem, como igualmente vem se tornando fonte de oportunidade de negócios e geração de renda para inúmeras famílias”, apontou o parlamentar.

O projeto quer ainda a promoção da inclusão digital para reduzir desigualdades tecnológicas por meio da capacitação de jovens em áreas estratégicas para o mercado de trabalho. A matéria visa ainda estimular a criatividade e o pensamento crítico, o empreendedorismo tecnológico, a criação de startups inovadoras nas 12 Regionais e estabelecer parcerias público-privadas para garantir a infraestrutura adequada, material didático atualizado e instrutores qualificados para a execução do programa.

O programa, segundo o projeto, deverá ofertar cursos gratuitos de Programação, Jogos Digitais e Inteligência Artificial, com certificação reconhecida pelo mercado.

Também deverá criar laboratórios tecnológicos equipados para a prática de atividades computacionais e projetos de inovação; por meio de instituições de ensino, empresas de tecnologia e entidades do terceiro setor, assim como a promoção de eventos, hacktathons e desafios de inovação para estimular o desenvolvimento de soluções tecnológicas.

Bolsas de estudos e estágios para os participantes deverão ser disponibilizados com melhor desempenho e programas de formação de professores e gestores da rede pública, como forma de desenvolver novas metodologias de ensino e aprendizagem, integrando as tecnologias digitais aos processos educativos.

O projeto foi lido nessa quinta-feira (8) no Plenário e foi encaminhado às comissões técnicas.

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