A corrente política pró-deputada federal Luizianne Lins (PT) está revoltada com a possibilidade dela ser tolhida no processo sucessório de Fortaleza, em 2024, a partir do momento em que o presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão, oficializar sua filiação ao petismo.
O ato nesse sentido está marcado para o próximo sábado, na Assembleia e Evandro é tido como um pré-candidato ao Paço Municipal e tem o aval do ministro Camilo Santana (Educação), do governador Elmano de Freitas e do líder do Governo na Câmara, José Nobre Guimarães.
O grupo de Luizianne está calado e a deputada não sinalizou vir para a Capital cearense no fim de semana. Mesmo instada sobre a filiação do ex-pedetista, a petista mantém o silêncio. Outros nomes ligados à sua ala também adotaram igual postura.
A deputada e ex-prefeito Luizianne já andou dizendo que o PT dificilmente apoiaria, numa disputa eleitoral, um nome que não fosse de raiz petista.
Recentemente, o deputado federal José Nobre Guimarães chegou a dizer, quando o senador Cid Gomes admitiu ingressar no PT, que o caso exigiria uma reunião do diretório estadual do partido. Tal medida, pelo visto, não vale para o presidente da Alce, aguçam alguns petistas nos bastidores.