“No documento intitulado Pacto do Movimento de Resistência Islâmico’, o Hamas deixa claro que os judeus devem ser exterminados”, aponta o jornalista e poeta Barros Alves. Confira:
Há alguns axiomas populares que vêm a calhar nessa relação desatinada entre a esquerda brasileira e o grupo terrorista Hamas, cujo líder maior, Basem Naim, escondido sob o abaya thobe do Emir do Catar, ganhou palanque do presidente Luís I. Nazi Lula da Silva e de terroristas menores como Rui Pimenta, presidente do inexpressivo Partido da Causa Operária-PCO. Pimenta no… dos outros é refresco. Dizes-me com quem andas e te direi quem és. Quem se mistura com porcos, farelos come. É certo afirmar que quem defende um grupo terrorista igual ao Hamas bebe da mesma lama e come no mesmo cocho ideológico dessa gente abominável, que se lava no sangue de inocentes. São chacais, hienas que agem com crueldade pior do que Herodes, o Grande, que ordenou a matança de crianças judias com o fito de matar Jesus, o menino-deus.
O Hamas, portanto, deve ser tratado como um grupo de assassinos, não como um governo ou Estado inimigo. Nem mesmo como um grupo político clandestino. Na condição de um grupo marginal, não se submete às normas que regulam conflitos bélicos entre nações, não deve obediência à Convenção de Genebra nem a quaisquer tratados de direito humanitário internacional. São simplesmente uma corja de bandidos armados que alcançou poder político na faixa de Gaza, expulsou os próprios irmãos e instalou um reinado de terror naquele território, onde a população civil é refém da violência e da barbárie.
O Hamas expressa em seus documentos, de forma muito clara, sem escamoteamentos, seus objetivos. No documento intitulado “Pacto do Movimento de Resistência Islâmica”, o Hamas deixa claro que os judeus devem ser exterminados e que “a bandeira de Allah deve ser erguida sobre cada polegada da Palestina.” E arrimando-se nos ensinamentos do Profeta Maomé, define que “não há solução para o problema palestino, a não ser por intermédio da _jiihad_” (guerra santa), abstraindo qualquer negociação, uma vez que segundo o documento, “todas as iniciativas, propostas e conferências internacionais são uma perda de tempo e esforços vãos.”
A declaração de Lula contra Israel, o apoio que ele recebeu de todos os segmentos da esquerda brasileira, bem como a repercussão midiática, atendem ao apelo histórico do Hamas, inscrito no documento em questão: “Escritores, intelectuais, profissionais da mídia, oradores, educadores e professores, e todos aqueles vários setores do mundo árabe e islâmico – todos estão convocados para desempenhar seu papel e cumprir sua obrigação…” A fala de Lula e de seus seguidores tão-somente repete o discurso de propaganda do Hamas, que – pasmem! – acusa os judeus de serem nazistas, quando eles, os terroristas do Hamas, usam os mais condenáveis métodos para atacar a população judaica indiscriminadamente. Fala semelhante foi a usada ontem por Basem Naim, quando se disse honrado com o apoio recebido do presidente Lula e pediu que “nossos companheiros e amigos em todos os lugares” ajudem na imprensa e nas redes sociais “a apoiar a nossa versão”. Observe que o terrorista não disse a “nossa luta”, mas “nossa versão.” Com efeito, o que o Hamas tenta impingir ao mundo, na tentativa de ludibriar povos e nações, é uma mentira muito cabeluda.
Barros Alves é jornalista e poeta