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M.Dias Branco registra lucro líquido de R$ 155 milhões no primeiro trimestre

Ivens Júnior, controlador do Grupo M. Dias Branco. Foto: Daniele Serra

O Grupo M.Dias Branco registrou um lucro líquido de R$ 155 milhões no primeiro trimestre deste ano, segundo divulgou sua assessoria de imprensa. Na prática, houve um crescimento de 122% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. “Sazonalmente o primeiro trimestre não costuma ser muito positivo para as empresas do segmento. Mas neste primeiro trimestre tivemos uma geração excepcional de caixa líquido, que chegou a R$ 138 milhões”, explica Gustavo Lopes Theodozio, vice-presidente de Controladoria e Investimentos da companhia.

De acordo com o executivo, um dos destaques do 1T24 foi o EBITDA, que alcançou R$ 277,3 milhões, ou 59,6% acima do registrado no mesmo período do ano anterior. “É recorde para um primeiro trimestre e uma demonstração de que a empresa segue um caminho consistente de geração de caixa operacional”, ressalta o executivo.

Um dos principais desafios da M. Dias Branco no trimestre foi realizar a migração do novo sistema de gestão empresarial adquirido da SAP dentro do programa batizado como Simplifique. O objetivo é dar mais agilidade e confiabilidade às operações, A migração foi cuidadosamente planejada fábrica a fábrica e ocorreu ao longo do mês de janeiro.

“Realizamos uma interrupção programada das nossas atividades fabris, comerciais e de distribuição nos primeiros dias do mês. A partir de fevereiro, essas mesmas atividades retornaram gradualmente à normalidade, recompondo os estoques, aumentando sequencialmente os volumes vendidos e as margens”, explica Gustavo Theodozio. A companhia estima que, no mês de janeiro, tenha reduzido as vendas em cerca 31 mil toneladas, equivalente a R$ 60 milhões de margem de contribuição no período. “Foi uma parada necessária que já está rendendo frutos ao negócio”, assinala o executivo.

A companhia encerrou o 1T24 com R$ 2,1 bilhões de receita líquida, 13,9% a menos do que no 1T23. A redução é fruto da interrupção programada em janeiro para transição de sistemas e da redução do preço médio nas categorias que acompanham os preços das commodities, como Farinha e Farelo de Trigo e Margarinas e Gorduras

A migração de sistema não gerou interrupção de fornecimento aos consumidores finais. Por isso, a despeito da redução de volumes vendidos, o market share das categorias de Biscoitos, Massas e Farinha de Trigo aumentou na comparação com o 4T23. A empresa é dona de marcas líderes nesses segmentos, como Piraquê, Vitarella, Adria, Isabela, Fortaleza e Finna.

Setores

Em biscoito, o market share em volume anotou aumento de 31,6% para 32,6% entre o 4T23 e o 1T24 e, em valor, passou de 28,5% para 29,2% na comparação do mesmo período. “O destaque foi nas regiões Nordeste e Norte, que chamamos de região de defesa, nas subcategorias cream cracker, maria, maizena e wafer”, explica Fabio Cefaly, diretor de Relações com Investidores e Novos Negócios da M. Dias Branco.

Já em massas, o crescimento de market share volume foi de 28,2% para 28,6% no 4T24 e ocorreu, principalmente, pelo aumento da subcategoria massa comum na região de “defesa”. Já em farinhas, destaca-se o aumento na subcategoria farinha doméstica, na qual a empresa atua com as marcas Finna, Adria e Isabela.

Quanto ao preço médio, houve aumento da participação de Farinha e Farelo de Trigo no trimestre. “Essa categoria foi menos impactada pela interrupção das operações, pois tem uma parcela relevante de vendas B2B”, explica Fábio Cefaly.

Por fim, a companhia informa que sua planta industrial (fábrica de massas e biscoitos e moinho de trigo) em Bento Gonçalves sofreu paralisação parcial entre os dias 2 e 6 de maio, em função das enchentes no Sul. Embora a planta não tenha sido afetada, a empresa manteve seu foco na proteção dos colaboradores, uma vez que o acesso à fábrica era difícil.

Doações no RS

Solidária com a população do Rio Grande do Sul, a M.Dias Branco anunciou, até o momento, doação de 47 toneladas de massas e biscoitos da marca Isabela, que já começaram a ser entregues por meio de instituições parceiras, como Mesa Brasil (banco de alimentos do Sesc) e Centra Única das Favelas (Cufa).

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