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“Mitológicos e comuno-lulo-petistas unidos nas voltas que o mundo dá”

Moraes e Moro e a MItologia da Política. Foto: Montagem

Com o título “Mitológicos e comuno-lulo-petistas unidos nas voltas que o mundo dá”, eis a Coluna Fora das 4 Linhas, assinada pelo jornalista Luiz Henrique Campos todas as quinta-feiras no Blogodeliomar.

Confira:

Acompanhando o esperneio choroso de uma parte do espectro da sociedade brasileira que ainda se fia em mitos para lidar com suas querelas existenciais, vemos o quanto cabe na política a máxima de que o mundo dá voltas e somente o tempo é capaz de entender certas verdades como farsa, ingenuidade ou pobreza de espírito. Não é preciso ter boa memória, até porque os fatos são recentes, para perceber o quanto os argumentos dos mitológicos se assemelham aos dos “comunistas-lulo-petistas” na defesa de seus ídolos de barro. E digo isso, sem nem entrar no mérito das acusações que levaram e devem levar pessoas à cadeia.

No caso de Lula, foi comum o questionamento em relação a possíveis atropelos da Justiça, personalizando o judiciário em alvos como o ex-juiz e hoje senador Sérgio Moro, e no ex-procurador e deputado federal cassado Deltan Dallagnol. Quanto aos mitológicos, a flecha é direcionada ao ministro do STF, Alexandre de Moraes. Nos dois casos, a “imprensa vendida e parcial”, na perspectiva dos mitológicos, e dos comuno-lulo-petistas, fez o linchamento público, indiciando, denunciando e condenando, em conluio com os aparelhos de justiça do Estado.

Poderíamos citar diversas outras coincidências argumentativas, como injustiça, acusado sem direito à defesa, pressão sobre testemunhas, etc, mas não quero repeti-las, pois de tão batidas tornam-se cansativas. É claro, e aqui esse pensamento é meu, os processos são diferentes e as provas dos supostos crimes se diferenciam. Enquanto no cenário comuno-lulo-petista, para condenar Lula por ser dono de um apartamento que nunca esteve em seu nome ou morou lá, as provas não apareceram; no (s) episódio (s) envolvendo o mito, elas são em áudio, vídeo e até no velho papel.

Pois bem, diante de tudo, o que nos resta, e no meu caso adoro revisitar a história, é ver como a leitura proporcionada pelo tempo nos oferece um manancial importante de possibilidades a nos deleitar, quando surgem pela frente, os mais variados aspectos em forma de museu de grandes novidades. Nesse caso do mitológico, chega a ser engraçado ver alguns personagens hoje, batendo em instrumentos que idolatraram há menos de 10 anos quando os interesses eram outros. E assim, meus caros, caminha a humanidade. Ops, caminha, não, capota.

*Luiz Henrique Campos

Coluista do Blogdoeliomar.

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Uma resposta

  1. LHC é sempre brilhante, mas faço dois registros.

    1.
    Eventuais crimes devem ser punidos, mas sempre de acordo com o que diz a lei, e não de acordo com o que alguns gostariam que a lei fosse.
    Uma minuta de golpe escrito em papel?
    2.
    Foram apresentados documentos mostrando que a cota do apartamento constou na declaração de imposto de renda de Lula ou D. Marisa.

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