O superintendente estadual do Meio Ambiente (Semsce), João Gabriel, vai receber, às 15 horas desta segunda-feira (14), para uma reunião, representantes da Associação Comunitária dos Bairros Ellery, Monte Castelo e Adjacentes(ACBEM), da coordenação do Movimento das Famílias afetadas pela Poluição da fábrica Mecesa, da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa e os deputados estaduais Emília Pessoa e Renato Roseno.
A população reclama de doenças respiratórias, alergias e infecções na pele provocadas pela poluição do ar que vem da fábrica de embalagens Mecesa, que ocupa três quadras na Rua Pompeu Cavalcante, no bairro Ellery, desde o ano de 1965. Além da fumaça, vizinhos da empresa reclamam do estresse causado pelo forte barulho emitido pelas máquinas em operação.
A fuligem que sai pelas chaminés invade e suja as casas e apartamentos da região. De acordo com os moradores, os piores momentos são na hora das refeições. Eles destacam que a Mecesa é a última grande fábrica do 1º Distrito Industrial do Ceará, que funcionou na região oeste de Fortaleza, entre os anos de 1960 a 2000, e também questionam o fato de a empresa poluidora ainda poder funcionar numa área que hoje é destinada para moradia e serviços, de acordo com o Plano Diretor de Fortaleza.