Morreu, nesta manhã de sexta-feira, o ator cearense Emiliano Queiroz (88). Ele estava internado há 10 dias na Clínica São Vicente da Gávea, no Rio de Janeiro. Emiliano teria colocado três stents no coração.
Natural de Aracati (Litoral Leste), Emiliano Queiroz acumulou trabalhos relevantes ao longo de mais de 70 anos de carreira. Estreou no teatro quando tinha 15 anos. Morava no Rio de Janeiro desde a década de 60 e era contratado da TV Globo desde a sua inauguração.
Ficou popular com novelas como “O Bem-Amado” (1973), onde interpretou “Dirceu Borboleta”, “Ti Ti Ti” (1985), “Hilda Furacão” (1998), “Chocolate Com Pimenta” (2003), “Alma Gêmea” (2005) e “Espelho da Vida” (2018). Fez participações em “Éramos Seis” (2020) e “Além da Ilusão” (2022).
No cinema, atuou em Independência ou Morte (1972), dirigido por Carlos Coimbra; O Grande Mentecapto (1989) e Tiradentes (1999), no papel do poeta Cláudio Manuel da Costa, ambos dirigidos por Oswaldo Caldeira; O Xangô de Baker Street (2001), dirigido por Miguel Faria Júnior; Madame Satã (2002), dirigido por Karim Aïnouz; Casa de Areia (2005), dirigido por Andrucha Waddington, entre outros. Ganhou o Kikito de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante no Festival de Gramado por uma participação de três minutos no filme Stelinha (1990), de Miguel Faria Jr.[2]
Na televisão, foi um dos pioneiros que inaugurou a TV Ceará, depois passou pela TV Cultura e TV Paulista, até chegar à Rede Globo, onde foi convidado por Glória Magadan a escrever Anastácia, a Mulher sem Destino.[4] Entre as inúmeras novelas das quais participou, destacam-se: O Bem-Amado, tanto na novela (1973), quanto na série (1980), onde se consagrou com o personagem Dirceu Borboleta; Pai Herói (1979); Cambalacho (1986); As Filhas da Mãe (2001); Senhora do Destino (2004), entre outras. Em 2014 interpretou Padre Santo em Meu Pedacinho de Chão.[
*Mais sobre Emiliano Queiroz aqui.
(Com Uol e Agências)