“Natal é vida”

Plauto de Lima é bacharel em Segurança Pública, especialista em Segurança Cidadã e mestre em Planejamento de Políticas Públicas

“Trazendo aqueles fatos para a atualidade, pelas leis brasileiras era motivo suficiente para o embrião ser covardemente retirado do ventre de sua mãe e abortado”, aponta o coronel da PMCE Plauto de Lima

Confira:

O Natal não se inicia na manjedoura, pois Jesus já subsistia. Ele é o “Verbo” citado por João no primeiro versículo do evangelho que leva o seu nome: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”.

O menino na manjedoura, que nasceu, segundo a tradição cristã, no dia 25 de dezembro e que nos faz celebrar a festa do Natal, é a encarnação do Deus Criador. Como o próprio João testifica no segundo versículo “Ele estava no princípio com Deus”. Ainda citando João: “A vida estava nele – Ele é o fundamento da vida para todos os seres vivos e o fundamento da existência para tudo que veio a existir – e a vida era a luz dos homens” – ele, que é a essência da vida e o doador da vida para todos os que vivem, também era a luz dos homens, a fonte da sabedoria, santidade e felicidade para o ser humano em seu estado original.

O nascimento de Jesus é repleto de significados, trazendo reflexões até os dias de hoje. Mas, como mencionei acima, Jesus vem falando conosco bem antes do seu nascimento. No evangelho escrito pelo médico Lucas, existe o registro da visita da jovem Maria, mãe de Jesus, que estava no início da sua gravidez, à Isabel, uma mulher avançada de idade e que estava enfrentando uma gravidez inesperada e de alto risco. Lucas relata que Isabel, no seu sexto mês de gestação, foi surpreendida com a visita de Maria. O texto cita, no versículo 41 do primeiro capítulo, que “a criança lhe estremeceu no ventre”.

Percebam que o pequeno feto de seis meses que estava no ventre de Isabel – depois chamado João Batista e conhecido por realizar a cerimônia de purificação e arrependimento denominada batismo – fez uma manifestação que demonstrou alegria ao sentir a presença do seu Salvador, ainda no útero de Maria e com menos de nove semanas. Se fosse nos dias de hoje não seria nem considerado feto, mas apenas um embrião.

A gravidez de Maria gerou muito desconforto para o seu noivo, José. Afinal, pairava na mente de algumas pessoas certa desconfiança sobre aquela gravidez fora dos padrões normais. Trazendo aqueles fatos para a atualidade, pelas leis brasileiras era motivo suficiente para o embrião ser covardemente retirado do ventre de sua mãe e abortado.

O aborto é um desrespeito ao princípio constitucional da dignidade humana, prescrita pelo constituinte originário, assim como o pecado é um desrespeito ao justo Deus que criou os Céus e a Terra. Por isso não há maior tragédia que viver longe de Cristo Jesus, aquele que trouxe a dignidade para nós a partir de sua obra expiatória e seu sacrifício redentor.

Por amor, Deus nunca abortou (e jamais abortará) o seu plano divino, a humanidade andava perdida em ofensas e pecados, pois não havia “sequer um justo”, até que o Amor divino se manifestou em carne através de Cristo. Onde havia pecado, houve perdão e onde havia aborto, houve vida.

Plauto de Lima – Um cristão

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