O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) sugeriu por meio das redes sociais, na noite desta segunda-feira (4), que a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seria para encobrir denúncias de um ex-assessor do próprio ministro sobre as prisões decretadas por Moraes, em desfavor de pessoas que participaram do ato de 8 de Janeiro, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Segundo o ex-assessor Eduardo Tagliaferro, em postagem nas redes sociais, Moraes teria cometido abuso de poder. De acordo com o ex-assessor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele próprio teria passado “várias noite sem dormir”, diante dos desmandos de Moraes.
“Justamente hoje que eles decretam a prisão de Jair Bolsonaro no dia que vazam diversos documentos e conversas que até então só estava no conhecimento do ex-assessor do Moraes”, comentou Nikolas Ferreira, parlamentar citado no despacho da prisão domiciliar em desfavor de Bolsonaro, por causa de uma videochamada do deputado para o ex-presidente da República, em meio à manifestação desse domingo.
Vingança política
Já o deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL na Câmara Federal, atribuiu a prisão do ex-presidente Bolsonaro a uma “vingança política”.
“Perseguiram sua família. Proibiram-no de falar. Agora o trancam dentro da própria casa, como um criminoso. Isso não é justiça, é vingança política”, apontou.
Democracia afundando
Para o deputado federal André Fernandes, presidente do PL no Ceará, a “justiça brasileira está afundando”.