Dez representantes de partidos políticos da base de apoio do prefeito Sarto se reuniram nessa quinta-feira (28), em um restaurante no bairro Varjota, para discutir a formação das chapas com vistas às disputas das 43 cadeiras da Câmara Municipal de Fortaleza.
O dia coincidiu com o calendário da “Santa Ceia”, mas sem a presença de judas, conforme a garantia dos partidos e seus representantes. Ninguém largará a mão de ninguém. Ninguém negará Sarto por três vezes, tampouco faltará fé na ressurreição da gestão, questionada pelo “populacho”, segundo alerta o conceito do filósofo francês Voltaire (Quando o populacho se põe a refletir, tudo está perdido).
À frente do encontro o ex-ministro Ciro Gomes, o ex-prefeito Roberto Cláudio e o coordenador especial de articulação política da gestão Sarto, Elpídio Moreira (o primo). Esse último em uma espécie de remendo à “tríplice trindade”, diante da ausência do filho politicamente parido pelo superior Ciro, sob as bênçãos do espírito da gestão RC.
No encontro, a garantia da “tríplice trindade” aos pequenos partidos da eleição de 30 das 43 cadeiras no Legislativo de Fortaleza, conforme Sarto já havia anunciado, dias antes, em seu sermão da multiplicação dos votos.
Por certo, mais da metade dos partidos da base de apoio à gestão Sarto, sequer sem representantes na Câmara Municipal, irão deixar apenas 13 cadeiras para os gigantes PT, PSB, PL, PSD, União Brasil, Progressistas, MDB e Republicanos. Mas esse confronto entre Davi e Golias já é uma outra história…
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É muito provável que até o final do mês de abril deste ano. O surgimento do fenômeno do esvaziamento da base aliada ou frente partidária favorável ao prefeito José Sarto (PDT), em função dos seus números negativos nas pesquisas eleitorais.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é sociólogo e consultor político