Era manhã de uma terça-feira, quando o pequeno avião da Força Aérea Brasileira, que comportava somente dois tripulantes, foi atingido na cauda por um bimotor, no espaço aéreo de Fortaleza. A bordo, o marechal cearense Humberto de Alencar Castello Branco, que havia deixado a Presidência da República há quatro meses. Ele foi o primeiro presidente do período da Ditadura Militar, quando foi estabelecida a eleição indireta, fechamento do Congresso Nacional por dois meses, restrição da liberdade de expressão nos meios de comunicação, além da criação do Banco Central e do INPS (atual INSS), diante da unificação dos institutos assistencialistas.
Na data do aniversário de 57 anos de morte de Castello Branco, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), no bairro Benfica, antiga Escola Técnica Federal do Ceará (ETFCE), anunciou nesta quinta-feira (18) a retirada do nome do primeiro presidente da Ditadura Militar do auditória do estabelecimento de ensino, ao atender decisão do Conselho Superior do Instituto Federal do Ceará, dia 1º último.
O IFCE anunciou ainda que o auditório será rebatizado em homenagem ao advogado fluminense Nilo Procópio Peçanha, patrono da educação profissional e tecnológica no Brasil, quando presidente da República (1909/1910).
