No Paraná, jogador vítima de racismo leva punição maior que agressor

O Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) julgou nesta semana um caso de racismo ocorrido no último dia 4 de outubro, em partida entre Batel e Nacional, pela Taça da Federação Paranaense de Futebol. O jogador do Nacional Paulo Victor, o PV, que foi chamado de “macaco” pelo adversário, foi punido com a suspensão de dez jogos. Já o agressor, Diego Gustavo de Lima, do Batel, ficará sete jogos sem jogar.

Após a injúria, PV reagiu e deu um soco em Diego. Ele ainda foi acusado de cuspir no jogador, o que lhe rendeu a punição total de dez jogos. Pela ofensa, Gustavo ficou com a punição de sete jogos afastado. O jogador que ofendeu o colega teve o contrato rescindido, e não joga mais pelo Batel de Guarapuava.

Em pronunciamento nas redes sociais, PV disse não entender por que teve uma punição mais severa do que seu agressor.

“Meu sentimento já era de impotência, agora ainda mais. Não me senti amparado e queria entender realmente essa sentença de pegar mais jogos do que quem cometeu o crime”, argumentou.

(Agência Brasil)

Eliomar de Lima: Sou jornalista (UFC) e radialista nascido em Fortaleza. Trabalhei por 38 anos no jornal O POVO, também na TV Cidade, TV Ceará e TV COM (Hoje TV Diário), além de ter atuado como repórter no O Estado e Tribuna do Ceará. Tenho especialização em Marketing pela UFC e várias comendas como Boticário Ferreira e Antonio Drumond, da Câmara Municipal de Fortaleza; Amigo dos Bombeiros do Ceará; e Amigo da Defensoria Pública do Ceará. Integrei equipe de reportagem premiada Esso pelo caso do Furto ao Banco Central de Fortaleza. Também assinei a Coluna do Aeroporto e a Coluna Vertical do O POVO. Fui ainda repórter da Rádio O POVO/CBN. Atualmente, sou blogueiro (blogdoeliomar.com) e falo diariamente para nove emissoras do Interior do Estado.

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