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“O Novo Ciclo e a Renovação do Tempo”

Maurício Filizola é empresário e diretor do Sincofarma/CE

Com o título “O Novo Ciclo e a Renovação do Tempo”, eis artigo de Mauricio Filozola, empresário e diretor do Sincofarma-Ceará. Ele indaga: o que esperar do Ano Novo?

Confira:

O fim de um ano e o início de outro sempre me fazem parar e pensar. Não porque eu acredite que o simples virar do relógio, à meia-noite, vá transformar minha realidade, mas porque o tempo me convida a refletir. Ele me dá uma chance de olhar para trás, revisitar quem fui, o que fiz, e me perguntar: quem eu quero ser daqui para frente?

Essa tradição de celebrar o ano novo é muito antiga, e quando penso nisso, vejo como ela carrega um peso de esperança. Os babilônios, há mais de 4 mil anos, já celebravam o início de ciclos com promessas de colheitas melhores. Os romanos dedicaram janeiro a Jano, o deus dos começos e das transições. Hoje, aqui estamos nós, repetindo esse rito de passagem, projetando para o novo ano aquilo que esperamos de nós mesmos e do tempo.

E então eu me pergunto: o que realmente esperamos dessa passagem? Será que um novo calendário, por si só, pode mudar algo? Ou será que, muitas vezes, colocamos no tempo uma expectativa que ele não pode cumprir?

Eu espero renovação. Quero deixar para trás os erros, os fardos, as mágoas. Desejo que o passado se dissolva como uma sombra diante de um novo amanhecer. Quero que cada erro cometido se transforme em aprendizado e que as feridas se convertam em força.

Também espero crescimento. Não quero que os dias simplesmente passem. Quero usá-los como oportunidades para ser melhor, para corrigir os rumos, para me conectar de forma mais verdadeira com as pessoas ao meu redor e, principalmente, comigo mesmo. Quero que o tempo me ensine a ouvir mais, a enxergar melhor e a falar com mais sabedoria.

Mas, pensando bem, percebo que o tempo, por si só, não faz milagres. Ele é apenas uma sucessão de momentos. É minha atitude diante dele que faz a diferença. O tempo é neutro. Ele passa, quer eu faça algo ou não. E talvez essa seja a grande verdade: o novo ano não pode ser diferente se eu permanecer o mesmo.

Se eu quero que algo mude, preciso ser eu quem muda. Preciso me perguntar: quais bagagens eu estou arrastando de um ano para o outro? Será que estou carregando histórias que já deveriam ter sido deixadas para trás? Será que estou esperando do tempo algo que só vai acontecer se eu agir?

Esse novo ciclo é mais do que uma data no calendário. Para mim, ele é um marco simbólico, um convite. Ele me lembra que sempre é possível recomeçar, que a vida é feita de ciclos, e que cada novo começo traz uma chance de fazer diferente.

E é isso que quero levar comigo para o novo ano: a consciência de que o tempo não transforma nada sozinho. Ele é o palco. Quem faz a peça sou eu.

Porque o tempo não muda a vida. Ele só passa. Mas eu, eu posso transformar tudo.

Acredite: o melhor do tempo é que ele sempre nos dá a chance de fazer diferente. Aproveite isso e faça valer cada instante! Um ano de 2025 abençoado!

*Mauricio Filizola

Empresário e diretor do Sincofarma/Ceará.

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