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“O País da Justiça e do Fundo Eleitoral”

Luis Sergio Santos é jornalista, escritor e professor da UFC. Foto: Instituto Myra e Eliane

“Somos uma democracia onde o voto é obrigatório. E, mais que isso, o não voto pode ser criminalizado”, aponta o professor da UFC e jornalista Luis Sérgio Santos.

Confira:

O Brasil é realmente um país exótico. Isso confirma muito dos nossos estereótipos, da mulata, da Amazônia, do Pelé do futebol e tantos outros.

Mas nada desses estereótipos bate essa coisa de uma Justiça Eleitoral e do um voto obrigatório. Sim, somos uma democracia onde o voto é obrigatório. E, mais que isso, o não voto pode ser criminalizado, ainda mais em um país totalmente judicializado, onde personagens ilustres do Executivo são reféns do Judiciário.

Para usar uma precisa expressão em inglês, como democracia underminad, com sua base sendo erodida, corroída, minada.

Justiça Eleitoral é uma jabuticaba. Uma invenção tropical para dar legalidade ao processo eleitoral, entre aspas, coisa que em outros países é controlado pela comunidade a custo zero, ou ao custo de um lanche.

E, pior, o Brasil tem um fundo “fundo eleitoral. Um escândalo a céu aberto que, pior, pior, pior, unifica todos os partidos. De direita — cada vez mais difusos — e de esquerda — cada vez mais mercenários.

Pois todos esses se unem quando o tema é fundo eleitoral, uma aberração contábil, legalizada no Brasil. Uma teta gigante financiada à revelia pelos nossos doídos impostos. É um escândalo institucionalizado em um Estado depravado cúmplice do capital monopolista principalmente na área monetária.

Dito isto, um país dado ao fracasso, sem plano B. 

Luis Sérgio Santos é jornalista e professor da UFC

Eliomar de Lima: Sou jornalista (UFC) e radialista nascido em Fortaleza. Trabalhei por 38 anos no jornal O POVO, também na TV Cidade, TV Ceará e TV COM (Hoje TV Diário), além de ter atuado como repórter no O Estado e Tribuna do Ceará. Tenho especialização em Marketing pela UFC e várias comendas como Boticário Ferreira e Antonio Drumond, da Câmara Municipal de Fortaleza; Amigo dos Bombeiros do Ceará; e Amigo da Defensoria Pública do Ceará. Integrei equipe de reportagem premiada Esso pelo caso do Furto ao Banco Central de Fortaleza. Também assinei a Coluna do Aeroporto e a Coluna Vertical do O POVO. Fui ainda repórter da Rádio O POVO/CBN. Atualmente, sou blogueiro (blogdoeliomar.com) e falo diariamente para nove emissoras do Interior do Estado.

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