A previsão era que o partido fizesse de nove a 14 prefeituras no Ceará, bem longe das 66 cidades em 2020, mas era o que o PDT poderia esperar, após o crise iniciada em 2022, diante do racha na então maior legenda do Estado.
Mas o PDT ficou menor do que antes da chegada dos Ferreira Gomes ao partido, em 2015, quando contava com nove prefeituras.
Além de perder Fortaleza, onde detinha a prefeitura por 12 anos, o PDT somou apenas cinco prefeitos eleitos nesse domingo (6): Antonina do Norte, Cariré, Farias Brito, Groaíras e Potengi.
O declínio do PDT no Ceará não passa somente por André Figueiredo e Ciro Gomes, mas principalmente por Carlos Lupi, que sempre chegou ao Estado com o fraco discurso do “é o melhor do Brasil” e “já ganhou”, independente de quem fosse o candidato ou o cargo eletivo.
A postura de nanico do PDT se dará em 2026, antes das eleições, quando da abertura da janela partidária.