Categorias: Economia

“Pessoal poderoso” emperra isenção do trabalhador de renda de até R$ 5 mil, diz Mauro Filho

Mauro Filho teve atuação importante nesse tema. Foto: Agência Câmara

“A isenção (ganho até R$ 5 mil) é a parte mais fácil de fazer. O que está acontecendo é que, para você recompor essa receita, da ordem de R$ 14 bilhões, isso tem que ser compensado nos extratos de renda mais elevados. E esse pessoal é muito poderoso! Estou falando de salários acima de R$ 500 mil. Estou falando do pagamento de dividendos, que no mundo inteiro paga imposto de renda, mas, no Brasil, como eles são privilegiados, não pagam absolutamente nada”.

A crítica é do economista e deputado federal Mauro Filho (PDT-CE), na tarde desta segunda-feira (10), em entrevista ao Blogdoeliomar.

“Essa recomposição desse valor é que está demorando um pouco. Mas, chegou na Câmara dos Deputados, nós vamos liquidar esse assunto rapidamente, porque não é só justo tributariamente, é justo socialmente, como também é compromisso de campanha do presidente Lula”, comentou o parlamentar cearense, relator da segunda parte da Reforma Tributária.

Janela partidária

Mauro Filho afirmou para o Blogdoeliomar que no próximo ano, por conta da janela partidária, deixará o PDT.

Eliomar de Lima: Sou jornalista (UFC) e radialista nascido em Fortaleza. Trabalhei por 38 anos no jornal O POVO, também na TV Cidade, TV Ceará e TV COM (Hoje TV Diário), além de ter atuado como repórter no O Estado e Tribuna do Ceará. Tenho especialização em Marketing pela UFC e várias comendas como Boticário Ferreira e Antonio Drumond, da Câmara Municipal de Fortaleza; Amigo dos Bombeiros do Ceará; e Amigo da Defensoria Pública do Ceará. Integrei equipe de reportagem premiada Esso pelo caso do Furto ao Banco Central de Fortaleza. Também assinei a Coluna do Aeroporto e a Coluna Vertical do O POVO. Fui ainda repórter da Rádio O POVO/CBN. Atualmente, sou blogueiro (blogdoeliomar.com) e falo diariamente para nove emissoras do Interior do Estado.

Ver comentários (1)

  • Cabe lembrar que Mauro Filho contribuiu para formar uma casta de servidores públicos bem remunerados, como os da SEFAZ, SEPLAG, ARCE e diversas categorias reconhecendo e fazendo justiça ao trabalho deles.
    Mas estranhamente não moveu uma palha para beneficiar os servidores mais humildes (Universidades por exemplo) que recebem vencimento em torno de R$ 1.600,00 e auxílio alimentação de apenas R$ 16,00.

Esse website utiliza cookies.

Leia mais