“A isenção (ganho até R$ 5 mil) é a parte mais fácil de fazer. O que está acontecendo é que, para você recompor essa receita, da ordem de R$ 14 bilhões, isso tem que ser compensado nos extratos de renda mais elevados. E esse pessoal é muito poderoso! Estou falando de salários acima de R$ 500 mil. Estou falando do pagamento de dividendos, que no mundo inteiro paga imposto de renda, mas, no Brasil, como eles são privilegiados, não pagam absolutamente nada”.
A crítica é do economista e deputado federal Mauro Filho (PDT-CE), na tarde desta segunda-feira (10), em entrevista ao Blogdoeliomar.
“Essa recomposição desse valor é que está demorando um pouco. Mas, chegou na Câmara dos Deputados, nós vamos liquidar esse assunto rapidamente, porque não é só justo tributariamente, é justo socialmente, como também é compromisso de campanha do presidente Lula”, comentou o parlamentar cearense, relator da segunda parte da Reforma Tributária.
Janela partidária
Mauro Filho afirmou para o Blogdoeliomar que no próximo ano, por conta da janela partidária, deixará o PDT.
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Cabe lembrar que Mauro Filho contribuiu para formar uma casta de servidores públicos bem remunerados, como os da SEFAZ, SEPLAG, ARCE e diversas categorias reconhecendo e fazendo justiça ao trabalho deles.
Mas estranhamente não moveu uma palha para beneficiar os servidores mais humildes (Universidades por exemplo) que recebem vencimento em torno de R$ 1.600,00 e auxílio alimentação de apenas R$ 16,00.