A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira, a Operação Aracê 2. O objetivo é reprimir o tráfico internacional e o comércio ilegal de aves silvestres. Na ação, 20 policiais federais que estão cumprindo cinco mandados de busca e apreensão em Icó. A operação conta com o apoio do IBAMA e os mandados foram expedidos pela Justiça Federal no Ceará.
Segundo a assessoria de imprensa da PF, o trabalho decorre da análise do material apreendido na primeira fase da operação Aracê, deflagrada no dia 05/09. Durante os trabalhos, foram identificadas conversas relacionadas à venda ilícita de aves, inclusive em grupos de mensagens dedicados ao tráfico internacional, transporte e armazenamento de pássaros.
Além de reunir provas para a conclusão do inquérito policial, a ação de hoje busca interromper os crimes ambientais em andamento, protegendo a fauna brasileira da exploração predatória. A repressão ao comércio ilegal de animais é fundamental para preservar a biodiversidade e evitar o impacto devastador que o tráfico de espécies pode causar aos ecossistemas.
Os crimes investigados incluem maus tratos, tráfico internacional e interestadual de animais silvestres, associação criminosa e receptação (Código Penal), além de outros previstos na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) e a lavagem de dinheiro (Lei 9.613/98).
DETALHE – A operação ganhou o nome de “Aracê” que, em tupi-guarani, significa “aurora” ou “o canto matinal dos pássaros”. Reflete o compromisso da PF com a preservação da fauna brasileira. Assim como a aurora marca o início de um novo dia, esta operação simboliza uma nova fase na luta contra os crimes ambientais.