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“Pix: nunca foi a taxação”

André Fernandes é deputado federal pelo PL do Ceará

“Dados podem ser manipulados para a formação de um discurso eleitoral ou ainda para a interferência na livre concorrência de mercado”, aponta o deputado federal André Fernandes

Confira:

Lançado de forma transparente e democrática em 2020, no governo Jair Bolsonaro, o Pagamento Instantâneo Brasileiro (Pix) foi estrategicamente redirecionado no governo Lula, a ponto de gerar transtornos, instabilidade e insegurança ao sistema monetário do país.

Diante da reação do brasileiro contra os abusos sobre o Pix, que tem o Ministério da Economia como principal agressor, o governo federal apressou-se em construir a narrativa da negação da existência de uma taxação, quando busca legitimar a sua versão pela ação de golpistas com cobranças de falsas taxas, além de fortalecer o discurso ao utilizar o presidente da República como garoto-propaganda em um Pix no valor de R$ 1.013 para uma vaquinha que procura saldar a dívida do estádio do Corinthians, popularmente conhecido como Itaquerão (fosse o presidente Jair Bolsonaro em um Pix para o Palmeiras, certamente convocariam o VAR para uma falta sobre o desemprego, uma penalidade sobre a violência pública ou mesmo um cartão vermelho pela fome).

Mas os abusos do governo do PT sobre o Pix nunca foram para a taxação. Por enquanto. Jamais o PT recuaria de uma cobrança, fosse esse o objetivo, principalmente quando se dá por vencido pelas “fake news”, conforme a desculpa apresentada pelo secretário Robinson Barreirinhas, na revogação da norma da Receita Federal do monitoramento das movimentações financeiras, após reunião combinada com Lula.

Ao afirmar em setembro do ano passado que 25% dos beneficiários do Bolsa Família torraram R$ 3 bilhões em apostas eletrônicas, inclusive com o detalhamento da média de gasto e do perfil dos beneficiários, o governo federal não atentou que se tornaria réu confesso na utilização do Pix para espionar os cidadãos brasileiros.

Com uma vitimização nesses últimos anos de espionagem ou bisbilhotagem contra integrantes da esquerda, seja por meio de ferramentas das redes sociais, agência de inteligência ou pela iniciativa de autoridades de governo, o PT agora se vê com dados de gastos dos brasileiros, do pãozinho a uma roupa de grife; preferências por produtos; entretenimento, cultura, lazer e demais situações pessoais… tudo isso via Pix.

Tais dados podem ser manipulados para a formação de um discurso eleitoral ou ainda para a interferência na livre concorrência de mercado. A taxação posterior de autônomos ou trabalhadores que buscam uma melhoria financeira para suas famílias, por meio de “bicos”, não é descartável para o partido que diz defender o trabalhador.

Apesar de toda a bisbilhotagem da vida do brasileiro, via Pix, o governo do PT só não identificou um aumento na venda da picanha. Por certo, já teria ampla divulgação.

André Fernandes é deputado federal pelo PL do Ceará

Eliomar de Lima: Sou jornalista (UFC) e radialista nascido em Fortaleza. Trabalhei por 38 anos no jornal O POVO, também na TV Cidade, TV Ceará e TV COM (Hoje TV Diário), além de ter atuado como repórter no O Estado e Tribuna do Ceará. Tenho especialização em Marketing pela UFC e várias comendas como Boticário Ferreira e Antonio Drumond, da Câmara Municipal de Fortaleza; Amigo dos Bombeiros do Ceará; e Amigo da Defensoria Pública do Ceará. Integrei equipe de reportagem premiada Esso pelo caso do Furto ao Banco Central de Fortaleza. Também assinei a Coluna do Aeroporto e a Coluna Vertical do O POVO. Fui ainda repórter da Rádio O POVO/CBN. Atualmente, sou blogueiro (blogdoeliomar.com) e falo diariamente para nove emissoras do Interior do Estado.

Ver comentários (2)

  • "Lançado de forma transparente e democrática em 2020, no governo Jair Bolsonaro..." Tremei, Temer!
    "(...) o Governo do PT só não identificou um aumento, na venda da picanha..." Não entendeu a metáfora, até agora??!!

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