O Porto de Fortaleza recebeu, neste sábado, um grupo de executivos das empresas FTRADE, Brok Fresh Fruit e Wilson Sons. Eles desembarcaram do navio Douce France, de bandeira francesa, que tem como armador a empresa multinacional Marfret.
A embarcação permanecerá até terça-feira próxima, quando seguirá viagem, primeiro, para o Porto de Vigo, na costa noroeste da Espanha e, depois, para o Porto de Rottedam, o maior da Europa, nos Países Baixos.
A escolha do Porto de Fortaleza ocorreu por ser ponto de partida, em função da sua localização geográfica e, também, por se destacar como um terminal de exportação de frutas. Pesou também o fato de ser um porto-cidade, pois conta com a malha viária de rodovias estaduais e federais que servem como escoamento da produção.
Segundo a multinacional Marfret, 600 contêineres refrigerados, cada um com 40 pés, serão movimentados. Neles, mangas, bananas, melões e uvas que, a partir do Porto de Rotterdam, abastecerão os mercados de vários países do norte da Europa.
Ano passado, a Marfret movimentou 150 mil toneladas de frutas nessa rota, no ano passado. Para este ano, a expectativa de crescimento é da ordem de 10%.
Exportação
De acordo com a empresa armadora, as frutas produzidas no Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco chegarão até os mercados europeus em até 14 dias e serão transportadas, sem necessidade de transbordo.
Essa medida foi definida recentemente pelo Orgão Internacional Marítimo (IMO), que chegou a cogitar a necessidade de transbordo das cargas para atender as normas relativas às reduções de emissão de Dióxido de Carbono (CO2).
O posicionamento do IMO, portanto, atendeu às expectativas dos empresários nordestinos.