Produto seleção brasileira virou prato desinteressante, insosso e frio – por Luiz Henrique Campos

Crédito: Agência Brasil Legenda: Dois jogos na mesma semana e pouco interesse do brasileiro

A seleção brasileira de futebol joga na sexta-feira a sua segunda partida na Copa América 2024, após a estreia quando empatou com a modesta equipe da Costa Rica por 0x0. Em apenas uma semana, o time brasileiro fará duas partidas na maior competição continental de futebol das Américas, mas isso não tem sido suficiente para despertar o interesse do brasileiro pelos jogos. É bom ressaltar que quase diariamente temos tido jogos de outras seleções, mas mesmo assim o interesse tem sido muito pequeno pela competição. Pode-se alegar diversos aspectos para esse desinteresse do brasileiro, mas considero como um dos principais, a vulgarização que se fez do uso da imagem da canarinha, como instrumento de demonstração de um ufanismo hipócrita.

Hipócrita no sentido de que o futebol brasileiro já não é mais o que representou no passado em termos de símbolo nacional. Primeiro porque não somos mais os protagonistas da bola. Foi-se o tempo em que a simples entrada em campo de um time brasileiro era motivo de orgulho para nós e de respeito dos adversários para conosco. Hoje, muitos de nossos ídolos, não raro, se não estão envolvidos em escândalos, quando não em crimes, parece que vivem em bolhas que os fazem crer pertencerem a uma classe de seres humanos distantes da realidade de um povo ao qual até pouco tempo faziam parte como garotos pobres das áreas mais carentes.

Acrescente-se a isso o afastamento cada vez maior do futebol brasileiro de uma base fiel de público, que são os torcedores menos abastados. Se antes esses torcedores tinham na ida às praças esportivas seu grande divertimento, nos novos tempos, com a elitização do futebol, esses foram tirados dos estádios. Ou alguém não acha que ir a um estádio não é coisa de classe média, e alta? São essas circunstâncias que deixam a seleção brasileiro como um artigo distante, com ar de prato, desinteressante, chato, insosso e frio.

Ofensas racistas ganham ares de naturalidade em meio a nossa sociedade doentia

Crédito: Site do Fortaleza Legenda: Em menos de três dias atletas do Fortaleza são vítimas de racismo em MG e RS

Infelizmente parece que os casos de ofensas racistas começam a ganhar ares de naturalidade em meio a sociedade doentia a qual estamos imersos. Um exemplo claro da disseminação desses atos abjetos se deu com o Fortaleza em dois momentos distintos e distantes geograficamente um do outro e que não ganharam nenhuma maior repercussão para além das redes sociais do clube cearense. O primeiro  fato aconteceu no dia 22 na Arena Clube Comercial, cometido por torcedores da equipe local, durante a partida entre Passo Fundo e Fortaleza Futsal, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Nos minutos finais, os atletas Andson e Bob foram alvos de ofensas proferidas por um grupo de torcedores, onde gestos de macaco puderam ser vistos pelos jogadores no banco de reservas e membros da comissão técnica do Tricolor de Aço.

Após a partida, os atletas mencionados tiveram o suporte necessário e se dirigiram à delegacia mais próxima para registrar um boletim de ocorrência.

Dois dias depois, o atleta Pedro Augusto foi vítima do argentino Rodrigo Battaglia, na Arena MRV, durante a partida entre Atlético-MG e Fortaleza, válido pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A, na noite domingo (23). Na ocasião, o jogador brasileiro foi surpreendido e prontamente se revoltou com os insultos, ao ser chamado de “negro de merda”. Sobre os dois episódios, o Fortaleza lançou duas notas de repúdio como deveria ter feito. De resto, nada mais aconteceu com os agressores.  

Preparador de goleiros Willian Mardoch é convocado para a Seleção Brasileira Sub-15

Crédito: Gabriel Silva/Ceará SC Legenda: Willian Mardoch está como funcionário do Vozão desde 20

O preparador de goleiros da base alvinegra, Willian Mardoch foi convocado para integrar a comissão técnica da Seleção Brasileira Sub-15 para sequência da temporada de 2024. Mardoch fará parte da comissão comandada pelo técnico Dudu Patetuci e disputará a Copa 02 de Julho, competição tradicional disputada no Estado da Bahia. Natural da capital cearense, Willian Mardoch está no Vozão desde a temporada de 2022 e, desde então, coleciona títulos e grandes campanhas com a base do Mais Querido. No Alvinegro, o profissional fez parte das conquistas do Campeonato Cearense Sub-17 em 2022, Campeonato Cearense Sub-20 e Taça FCF, estas durante a temporada de 2023.

Meninas da nova geração do surfe brasileiro participam de experiência inédita

Crédito: Divulgação Legenda: O Talento Feminino Onda 2 da CBSurf proporcionou vivência de alto rendimento para 12 surfistas de 12 a 16 anos durante quatro dias

O Talento Feminino Onda 2, evento realizado no Rio de Janeirp através de parceria entre o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e a Confederação Brasileira de Surf (CBSurf), trouxe uma experiência inédita para as jovens promessas do surf no Brasil. A primeira fase do programa trouxe 12 atletas de diferentes estados do Brasil, que se destacaram no Talento Feminino Onda 1 2023 e no Circuito Brasileiro da categoria de Base, para avaliações físicas, treinamentos e palestras educacionais. As atividades foram realizadas no Centro de Treinamento Time Brasil, localizado no Parque Olímpico da Barra da Tijuca e na Praia do Recreio.

Do Ceará, Gaby Queiroz (16) foi uma das participantes, que teve de vivenciar uma série de atividades desenvolvidas em conjunto com as diretorias da Mulher no Esporte e Desenvolvimento do COB. As participantes passaram por um programa que incluiu avaliações de saúde e preparação física e receberam palestras sobre diversos temas educacionais pela equipe multidisciplinar do COB. Outra atividade inédita, foi a parceria com a Confederação Brasileira de Natação (CBDA), que proporcionou uma experiência na piscina funda do COB com a técnica da equipe olímpica do nado artístico, Nathalia Esteves. Esta sessão visou preparar as atletas para situações de emergência no mar, ensinando-as a nadar com a cabeça fora d’água e a mergulhar fundo, habilidades essenciais para enfrentar correntes fortes ou problemas com equipamentos, como arrebentar a cordinha e ficar sem a prancha.

Ginástica Olímpica apresenta os convocados para os jogos olímpicos de Paris

Crédito: Divulgação Legenda: Competição olímpica da ginástica artística se inicia no dia 27 de julho

A comissão técnica da Confederação Brasileira de Ginástica definiu os ginastas da seleção brasileira de ginástica artística que participará dos Jogos Olímpicos de Paris. A equipe feminina será composta pelas titulares Flavia Saraiva – CRF/RJ, Jade Barbosa – CRF/RJ, Julia Soares – CEGIN/PR,

Lorrane Oliveira – CRF/RJ e Rebeca Andrade – CRF/RJ. As reservas são Andreza Heloísa Lima – GNU/RS e Carolyne Pedro – CEGIN/PR. Já a equipe masculina contará com Arthur Nory – ECP/SP e Diogo Soares – CRF/RJ como titulares e Caio Souza – MTC/MG e Yuri Guimarães – AGITH/SP na reserva. Como critérios estabelecidos para a escolha, os principais são o desempenho dos ginastas nas competições internacionais e nacionais, a análise do potencial de obtenção de resultados expressivos nos Jogos Olímpicos, a consistência em competições e controles técnicos e a condição geral individual. 

Andreza de Lima e Carolyne Pedro acompanharão a equipe brasileira titular, composta por 5 ginastas, durante o período de preparação na França. Da mesma forma, Caio Souza, reserva na vaga individual também seguirá seus treinamentos com o ginasta Arthur Nory na cidade francesa. O ginasta reserva Yuri Guimarães permanecerá em treinamento no Brasil e caso necessário também integrará a delegação brasileira na França. O processo de definição foi contínuo, abrangendo o mapeamento e acompanhamento de diversos atletas, sempre com o objetivo de lhes proporcionar as melhores condições físicas, técnicas e emocionais, visando à classificação para o maior número possível de finais em Paris.

Luiz Henrique Campos: Formado em jornalismo com especialização em Teoria da Comunicação e da Imagem, ambas pela UFC, trabalhei por mais de 25 anos em redação de jornais, tendo passando por O POVO e Diário do Nordeste, nas editorias de Cidade, Cotidiano, Reportagens Especiais, Politica e Opinião.

Esse website utiliza cookies.

Leia mais