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Governo promete salário superior ao Piso Nacional para professores, mas Apeoc mantém estado de greve

Aprender não tem idade. Foto:: Agência Brasil

O governador Elmano de Freitas (PT) anunciou, nesta quarta-feira (20), o envio de mensagem à Assembleia Legislativa garantindo reajuste dos servidores, o que implica na tabela remuneratória dos professores da rede estadual. Esse reajuste em 5,62% resultará, segundo a Seduc, num ganho superior ao piso nacional do magistério 2024, fixado em R$ 4.580,57.

Caso a mensagem seja aprovada, os professores em estágio inicial da carreira (C), com expediente de 40 horas semanais, passam a receber uma remuneração de R$ 6.465,09, composta de vencimento base no valor de R$ 4.668,98, somados à regência de 27,76%, que corresponde a R$ 1.296,10, e a Parcela Variável de Redistribuição (PVR), no valor de R$ 500,00. A proposta entra em vigência em 1º de julho de 2024.

Serão beneficiados 25.416 professores com nível superior. “Consideramos que é justo dar um ganho real para professores e professoras com esse reajuste, além de também repor a inflação. Para isso, estamos fazendo um investimento de R$ 130 milhões. Para os professores que não estão no piso, o valor irá retroagir até janeiro, com o reajuste de 5,62% vigorando a partir de julho”, reiterou o governador Elmano de Freitas na live de bate-papo com os cearenses, pouco depois do anúncio.

Caso aprovada a proposta, os professores doutores, no último nível da carreira, receberão uma remuneração de R$18.634,22, composta de vencimento de R$11.798,29, acrescida a regência de R$ 6.835,93 (57,94%).

O Sindicato Apeoc informa que continuará em estado de greve e que não deu aval à proposta de reajuste salarial divulgada nesta quarta-feira pelo governador Elmano de Freitas.

Segundo Anízio, ainda há pendências como promoções e discussão sobre transparência dos recursos dos precatórios do Fundef. Ele considera avanços, mas afirma que o Estado precisa contratar mais pessoal, ou seja, fazer concurso.

“O estado de greve continua, governador. Aqui há resistência. Quermemos dialogar, mas não abrimos mão da negociação”,avisa Anízio Melo, anunciando para o próximo dia 26 uma assembleia geral da categoria, no Ginásio Aécio de Borba, às 9 horas, para “dar uma resposta da Educação ao Governador”, concluiu o dirigente da Apeoc.

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