Em nota à imprensa, o Sindicato dos Policiais Penais e Servidores do Sistema Penitenciário do Estado do Ceará denuncia tentativas de perseguição e silenciamento das lideranças. Confira:
Na história de nosso país, repete-se a opressão de resolver distorções nas relações de trabalho varrendo-as para “debaixo do tapete”. Para tanto, torna-se válido a judicialização do movimento sindical e tentativas de perseguição e silenciamento das lideranças.
Como todos já sabem, nossos dirigentes sindicais estão respondendo a processo relacionado às manifestações chamadas de “Fora, Mauro!”, convocadas para denunciar a forma truculenta e fechada ao diálogo do atual gestor da Secretária de Administração Penitenciária (SAP).
Embora devesse ser uma obviedade, diante dos atores envolvidos, vamos, mais uma vez, deixar claro que estamos falando de manifestações pacíficas, em local público, com a presença de parlamentares de diversos campos políticos. ESTAMOS LUTANDO POR VIDA!
Uma Causa justa e uma manifestação legal. Correto?
Não segundo o Extrato de Decisão da Controladoria Geral de Disciplina, que mesmo diante de um processo esdrúxulo que criminaliza nossa luta sindical, definiu punir os líderes sindicais com “com 60 (sessenta) dias de Suspensão”. Enquanto isso, o problema do Sistema segue sem qualquer resolução.
Dito isto, informamos à categoria que não vamos ser tolerantes com PRÁTICAS ANTISSINDICAIS e, que, portanto, vamos intensificar a denúncia nos órgãos devidos e junto ao movimento social e sociedade. Também informamos que “o cala boca já morreu” em nosso país e que vivemos e enaltecemos o estado democrático de direito e seguiremos na defesa, através de nossa assessoria, de todos os demais policiais penais que legalmente e legitimamente atuaram em defesa de seus interesses trabalhistas ao se manifestar publicamente sobre as opressões que sofrem.