Relator da fraude do PL à cota de gênero volta Acilon para o “olho do furacão” e pede cassação de Carmelo e Alcides

Carmelo Neto marcou presença no TSE, no início do processo. Foto: Arquivo

O relator do processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Antônio Carlos Ferreira, sobre a fraude na cota de gênero do PL do Ceará, nas eleições de 2022, puxou novamente para o “olho do furacão” o ex-presidente estadual do PL, Acilon Gonçalves, atualmente filiado ao PSB e pré-candidato a deputado federal, na manhã desta quinta-feira (27), ao recomendar no julgamento a inelegibilidade de Acilon e as cassações dos mandatos dos deputados estaduais Carmelo Neto e Alcides Fernandes.

O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) havia inocentado Acilon de responsabilidade, em 2023.

O relator no entanto, sugeriu a manutenção dos mandatos das parlamentares Dra. Silvana e Marta Gonçalves, essa última sendo esposa de Acilon e agora filiada ao PSB. As duas deputadas seriam mantidas como forma de a Justiça Eleitoral não proporcionar uma contradição no mérito do julgamento, que é a questão do desfavorecimento de candidaturas de mulheres.

O julgamento deverá ser retomado no início de janeiro, após pedido de vistas do ministro Sebastião Reis Júnior. A votação deveria ser retomada dia 30 de dezembro, mas o período é de recesso no Judiciário, que retorna às atividades somente dia 5 de janeiro.

 

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