A Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza encerra o ano da mesma forma como começou: cobrando o repasse do SUS, que estaria preso nos cofres do Paço Municipal. A grita é do provedor Valdimir Spinelli, que lamenta o não repasse de R$ 5 milhões, por parte do prefeito e médico Sarto.
“Estamos em uma situação delicada, com mais de R$ 5 milhões a receber”, comentou o provedor, que torce ainda por uma complementação orçamentária do Município e do Estado, como forma de cobrir a defasagem da tabela do SUS.
Os servidores estão com o salário de outubro em atraso e desde julho não consegue pagar o benefício de 1/3 das férias.
Segundo Spinelli, não há como compreender o atraso no repasse do SUS, pois 70% do atendimento da Santa Casa é de média complexidade, o que desafogaria a procura pelas unidades de saúde do Município e do Estado.