O Sindicato dos Empregados Em Empresas de Asseio Conservação Administração de Imóveis Condomínios e Limpeza Publica do Estado do Ceará (Seeaconce) denunciou nesta quarta-feira (25) que trabalhadores recém-demitidos da empresa que era responsável pela contratação dos terceirizados estaria coagindo esses profissionais a aceitarem um acordo o qual abririam mão de parte de suas verbas rescisórias e da multa do adicional de 40% do valor de seu FGTS.
Segundo ainda os trabalhadores, a própria direção da Ceasa estaria apoiando a antiga empresa, com ameaças de desligamento de suas atuais funções e da atual empresa de contratação de trabalhadores terceirizados.
“A justificativa é de que os valores retidos na Ceasa não seriam suficientes para o pagamento integral de todas as verbas rescisórias”, apontou o sindicato, que busca recorrer ao governador Elmano.
“Não se pode admitir que trabalhadores sofram pressão desse tipo e tentativa de coação para abrir mão de valores a que têm direito, pelos quais trabalharam e que fazem diferença na mesa de suas famílias”, concluiu a direção do sindicato.
As parcelas da remuneração que seriam recebidas pela antiga empresa seguem bloqueadas judicialmente para garantir o pagamento das verbas rescisórias. No entanto, o valor não seria suficiente para o pagamento do FGTS e da multa de 40% a que os trabalhadores têm direito.