Com a oferta oferta de 1,5 mil vagas gratuitas de Educação de Jovens e Adultos Profissionalizante, a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e o Serviço Social da Indústria lançaram nessa segunda-feira (1º), na Unidade Penal Professor Vasco Damasceno Weyne 5, em Itaitinga (RMF), o programa SEJA PRO+ Trabalho e Emprego. Parte das vagas será destinada a pessoas privadas de liberdade, com foco no fortalecimento de trajetórias de reinserção social e profissional no mundo do trabalho.
A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Conselho Nacional do SESI, o Departamento Nacional do SESI e o Ministério do Trabalho e Emprego. O evento reuniu autoridades do setor industrial, da educação, do Poder Judiciário e do governo.
“A reincidência criminal no nosso estado é uma das menores do país, exatamente por conta da ressocialização por meio da educação. Não existe país soberano, país forte, se não tiver uma educação forte em todos os níveis. Estamos demonstrando o que podemos fazer com responsabilidade e parceria”, comentou o superintendente do SESI Ceará e diretor regional do SENAI Ceará, Paulo André Holanda.
O presidente do Conselho Nacional do SESI, Fausto Augusto Junior, ressaltou que o lançamento do programa no sistema prisional reforça a missão institucional de ampliar oportunidades de educação e trabalho.
“Trazer essa iniciativa para dentro do sistema prisional é essencial, porque a formação para o trabalho pode abrir caminhos para que essas pessoas reconstruam suas trajetórias”, disse.
De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que também participou do lançamento do programa, para além da educação básica, o trabalho é o principal meio para a reintegração social.
“A reinserção social dos detentos, para valer, é pelo trabalho. Então pensar qualificação, educação e elevação de escolaridade combinadas com uma profissão é a combinação perfeita para ter oportunidade no mundo lá fora. No Ceará, serão 700 para a região metropolitana de Fortaleza; 400 vagas para Sobral; e 400 vagas para Juazeiro do Norte”, apontou o ministro Luiz Marinho.