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Senado quer criar novo indicador de miséria para o país

Comunidades pobres são as mais afetadas com a falta de saneamento básico

O Instituto de Pesquisa DataSenado e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) firmaram parceria para desenvolver um indicador capaz de medir com mais precisão a fome e a pobreza no Brasil. O DataSenado já havia iniciado estudos sobre o índice em 2023, a pedido da Comissão de Direitos Humanos (CDH), presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS). Ao tomar conhecimento que o MDS tinha um projeto semelhante, o instituto, então, propôs o trabalho conjunto.

A proposta para a criação do novo indicador partiu da constatação de que, embora o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) avalie critérios como saúde, educação e renda das populações, o cálculo é pouco sensível para captar realidades complexas de desigualdades sociais, como a brasileira.

Além do indicador, o grupo pretende complementar os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relativos à pobreza, por meio do DataSenado, além de fazer estudos de campo com a população de rua. A frente também deve avaliar a eficácia de políticas públicas do MDS e buscar parcerias com outros órgãos que trabalham contra a fome e a desigualdade. A intenção é levantar dados para auxiliar o poder público no planejamento e na execução de políticas públicas de amparo aos brasileiros vulneráveis com base em informações precisas.

O coordenador do DataSenado, Marcos Ruben de Oliveira, afirma que o instituto já dispõe de conhecimento e tecnologia para estudar temas complexos, como a fome no país.

— Vamos lançar mão de análise dos dados e estatísticas oficiais disponíveis publicamente e das custodiadas pelo MDS. Nos casos em que não existam informações coletadas, vamos fazer uso da expertise que acumulamos em 20 anos de trabalho em pesquisas para coletar os dados necessários diretamente da população-alvo de políticas de amparo a pessoas vulneráveis — explicou.

De acordo com Oliveira, nas próximas semanas começa o trabalho de avaliação das políticas públicas de combate à fome. O início será o levantamento de dados das pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), que reúne informações de todos os beneficiários das políticas públicas de combate à fome e redução das desigualdades no Brasil.

A parceria inclui também o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ministério do Trabalho e Emprego e a Fundação Getúlio Vargas (FVG).

(Agência Senado)

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