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Servidores de Caucaia fazem ato nesta manhã contra Reforma da Previdência Municipal

Naumi Amorim segue com foco na gestão anterior

Servidores públicos municipais de Caucaia, na Região Metrpolitana de Fortaleza, realizam manifestação na manhã desta terça-feira (4), a partir das 9 horas, na Praça da Igreja Matriz, no Centro, contra a mensagem do prefeito Naumi Amorim (PSD) da Reforma da Previdência, aprovada na sexta-feira (31) pela Câmara Municipal,

Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Caucaia (Sindsep) a mensagem impõe regras mais rígidas para aposentadoria, aumenta a alíquota previdenciária, reduz benefícios e penaliza aposentados e pensionistas.

Principais impactos

A reforma aprovada estabelece novas idades mínimas para aposentadoria:
Professores(as): Mulheres de 50 para 57 anos | Homens de 55 para 60 anos
Demais servidores(as): Mulheres de 55 para 62 anos | Homens de 60 para 65 anos

Além disso, a alíquota previdenciária agora será progressiva, chegando a 16% para servidores que recebem acima de R$ 6.072,01.

Segundo ainda o Sindsep, todos os professores serão taxados com a alíquota máxima, bem como os servidores de nível superior, com exceção dos novos concursados, que estão no início da carreira.

Aposentados e pensionistas também foram afetados: quem recebe acima de dois salários mínimos (R$ 3.036,00) terá um desconto de 14% nos seus vencimentos. A pensão por morte também foi reduzida para 50% do valor da aposentadoria do servidor falecido, com acréscimo de 10% por dependente até o limite de 100%.

Indignação e resistência

Para a presidenta da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce), Enedina Soares, a aprovação da reforma foi um golpe contra os servidores.

“Estamos diante de um verdadeiro ataque aos trabalhadores, que terão que contribuir mais e receber menos. Não vamos aceitar calados”, apontou.

A presidenta do Sindsep Caucaia, Maria Santos, ressaltou a importância da mobilização da categoria.

“A Câmara ignorou os apelos dos servidores e aprovou um projeto que prejudica milhares de trabalhadores e aposentados. A categoria está indignada, e agora é hora de reagir. Não vamos aceitar esse golpe sem luta”, disse.

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