Nessa segunda-feira (14), os servidores do INSS completaram 90 dias de greve, quando reivindicam o movimento em defesa da valorização de suas carreiras e melhores condições de trabalho. A recai ainda sobre a reestruturação das carreiras, o cumprimento do acordo da greve de 2022, o reconhecimento da carreira do Seguro Social como típica de Estado e a exigência de nível superior para o cargo de Técnico do Seguro Social.
Segundo a organização da greve, a categoria tem enfrentado uma série de desafios, como a judicialização do movimento, que buscou limitar as ações dos grevistas, e os impactos financeiros, com descontos aplicados nos contracheques dos trabalhadores.
Na sexta-feira (11), o Sinprece aproveitou a presença do presidente Lula, em Fortaleza, para realizar uma carreata para chamar a atenção do Executivo Federal sobre as pautas em questão.
Para o gerente da Agência da Previdência Social (APS) de Paracuru, Thiago Edwardo, a reforma administrativa que está sendo elaborada pelo Governo Federal coloca em ameaça os servidores do INSS, diante da possibilidade de terceirização para a iniciativa privada.
“É uma greve legítima pelo nosso direito de existir”, disse.
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Precisamos valorizar nossa Carreira e a Previdência Social, a maior distribuidora de renda da população!
Greve por salários, não valorização e sim precificação, quase todos os anos vemos essa greve, todo o funcionalismo federal entrou e saiu de greve mas o inss se acha "importantíssimo" a ponto de denegar as propostas apresentadas e permanecer em greve.