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Sesa encerra hoje o I Encontro Estadual de Saúde Quilombola 

Evento encerrra atividades nesta quarta-feira, no Sesc de Iparana. Foto: Sesa

Termina nesta quarta-feira o I Econtro Estadual de Saúde Quilombola, uma realização da Secretaria da Saúde do Ceará, que acontece desde a última segunda-feira no Sesc Iparana, em Caucaia (Região Metropolitana de Fortaleza). A redação das diretrizes estaduais para a saúde quilombola no SUS sreá finalizada.

A iniciativa foi resultado de uma parceria entre o movimento quilombola, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e o Serviço Social do Comércio (Sesc). Na programação, entraram temas como a saúde mental e a importância da ancestralidade, da cultura e dos saberes tradicionais para o bem-estar desses povos.

O evento congrega os gestores da Atenção Primária e da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) dos 53 municípios do Ceará, que contam com 126 comunidades quilombolas, além de seus integrantes.

A secretária executiva da Atenção Primária e Políticas de Saúde da Sesa, Vaudelice Mota, destacou o pioneirismo do Ceará em realizar esse evento. “Esse é o primeiro encontro desse tipo no Brasil. Esperamos sair daqui com indicadores importantes que venham a nos ajudar a construir políticas de saúde ainda mais integradas e que contemplem todas as dimensões culturais dessas populações”, disse.

O encontro, de acordo com a secretária de Igualdade Racial do Ceará, Zelma Madeira, vem para fortalecer a interseccionalidade e a colaboração entre as duas pastas. “Esse é um momento de consolidação das políticas nacionais de saúde, para que essas populações digam as suas demandas para a saúde. Com essa interseccionalidade, teremos um SUS mais democrático e plural”.

A presidente do Conselho de Saúde Quilombola em Aquiraz, Ely Palmares, ressalta as principais demandas da sua comunidade. “Hoje, a depressão é um dos nossos grandes problemas, assim como no mundo. Outra questão que voltou foi o crescimento do número de meninas que engravidam na adolescência, o que se reflete não apenas em um problema social, mas também impacta a saúde mental. Acreditamos que esse encontro irá trazer vários avanços para discutirmos essas e outras questões”.

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