O Sindifort e as demais entidades que integram as frentes sindicais Fersep For e União Sindical aguardam, nesta segund-feira, uma resposta da Prefeitura de Fortaleza sobre o reajuste salarial dos servidores e outras pautas da campanha salarial 2026.
A Prefeitura ficou de responder em reunião da Mesa Central de Negociação, que acontecerá às 14 horas, na sede da Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento (Sepog).
As entidades sindicais entregaram a pauta de reivindicações no dia 5 de novembro e a titular da Sepog, Carolina Monteiro, pediu prazo para responder nesta segunda-feira.
Pleitos da categoria
A pauta entregue conta com 17 pontos, dentre eles o reajuste salarial, a reestruturação dos Planos de Cargos, Carreiras e Salários (PCCSs), o reajuste do auxílio refeição, o cumprimento dos pisos salariais profissionais e outros.
Outro ponto essencial da pauta é a reestruturação dos Planos de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). A maioria dos planos de cargos está com uma defasagem superior a 16 anos, o que acarreta perdas salariais e prejuízos diversos, como a ausência de promoções e progressões funcionais.
Na pauta constam ainda outras reivindicações importantes, como o reajuste do auxílio refeição para R$ 25,00 e fim do teto salarial para receber o auxílio; fim das cotas com somente duas consultas mensais no IPM Saúde e o aumento do teto para cobrança previdenciária dos aposentados e pensionistas, nivelando com o que é praticado pelo INSS.
Reajuste salarial
Com relação ao reajuste, a reivindicação é “Reajuste geral a partir de janeiro de 2026, a ser aplicado nas remunerações dos servidores e empregados públicos considerando: inflação consolidada de 2025, calculada pelo IPCA (previsão do Banco Central é de 4,4%), somada ao reajuste não concedido em 2021 (4,52%) e ainda o percentual de 3,0% referente ao aumento da contribuição previdenciária advinda da reforma da previdência, ocorrida em 2021. Os servidores reivindicam ainda os valores monetários, devidamente corrigidos, equivalentes a 4 meses do ano de 2025, sobre os quais não incidiu o índice de reajuste.”
DETALHE – Como o IPCA deste ano não está fechado, não há definição precisa sobre o índice, mas a categoria reivindica algo em torno de 13%.