Longe da potência do grito de chamamento do “rei das selvas”, o presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Alejandro Domínguez, emitiu um “gritinho” de desculpas ao Brasil, nesta terça-feira (18), por ter dito na noite dessa segunda-feira (17), durante o sorteio dos grupos da competição, que uma ausência dos times brasileiros na Libertadores seria “Tarzan sem Chita”.
Diante da repercussão da fala racista contra o futebol brasileiro, principalmente depois dos ataques contra o palmeirense Luigui, no último dia 6, pela Libertadores sub-20, no Paraguai, país do dirigente da Conmebol, Dominguéz disse hoje que não teve a intencão de menosprezar ou desqualificar ninguém.
O problema é que, em uma terra em que impera a falsificação, não há como mensurar a sinceridade do presidente da Conmebol.
Chita não é Kala
Muitas pessoas, principalmente jovens com idade abaixo dos 30 anos, desconhecem a macaca Chita nos seriados Tarzan, exibidos no final dos anos 1960 e estendidos até meados dos anos 1970. Em novas versões nos cinemas, a macaca Chita deu lugar à gorila Kala, que adotou Tarzan como filho. Para jovens internautas, Chita seria uma mãe e não a macaca que agia como espécie de “serviçal” do rei das selvas.