Trabalhadores terceirizados ada Universidade Federal do Ceará e contratados pela empresa LDS voltaram a paralisar atividades nesta quarta-feira em todos os campi em Fortaleza. Segundo eles, em virtude do não cumprimento do acordo para quitação, até essa terça-feira, dos valores devidos de vale-transporte, vale-alimentação, cesta básica e parcela do FGTS.
O sindicato Seeaconce, que acompanha e presta apoio há meses à luta dos trabalhadores contra os seguidos atrasos de salários e direitos, segue apoiando os trabalhadores, neste novo momento de luta.
Na semana passada, após reunião com a vice-reitora, professora Diana Azevedo, com representantes da empresa LDS e do Seeaconce, foi firmado compromisso de que todos os trabalhadores receberiam o salário de abril (que está em atraso desde o quinto dia útil de maio) até sexta-feira, 9/5, e receberiam os vales transporte e alimentação, além da cesta básica, até esta terça-feira, 13/5, o que infelizmente não aconteceu. O salário foi pago nesta segunda-feira. Os demais itens permanecem em atraso.
Repasse a menos
A empresa alega que recebeu da UFC somente parte do recurso referente ao mês de fevereiro, não tendo, assim, dinheiro suficiente para quitar todos os compromissos devidos aos trabalhadores.
Na reunião da semana passada a Reitoria da UFC falou sobre o recebimento de novos repasses de recursos e que estaria fazendo de tudo para evitar novos atrasos, além de evitar demissões de terceirizados.
Equanto isso, o problema se amplia. Trabalhadores terceirizados contratados pela empresa Floraste, que prestam serviço na poda de árvores nos três campi da UFC, também estão com salários em atraso.
Uma resposta
Grande trabalho, vim aqui adicionar ao conteúdo. Essa empresa vem fazendo igual na Universidade Federal do Amazonas, onde ela tem atrasado pagamentos de forma intermitente e ultimamente, não repassa aos funcionários, os benefícios descontados em contracheque, como Vale alimentação, transporte, não deposita FGTS e nem as cestas básicas. Essa empresa recebeu da universidade recurso para quitar rescisões trabalhistas de funcionários dispensados entre fevereiro e março, e simplesmente não os pagou, já acumulando multas de um salário pelo não pagamentos das rescisões e multas sobre atrasos de salários. Ela se esconde atrás do silêncio enquanto os funcionários acumulam dividas e outros prejuízos. Se não me engano ela já fez igual em outros órgãos.