(ATUALIZAÇÃO às 14h30 para incluir nota da UFC)
Trabalhadores terceirizados que prestam serviços à Universidade Federal do Ceará, cujo contrato é da responsabilidade da empresa Gocil, realizaram manifestação, nesta manhã de terça-feira, nos jardins da Reitoria da Instituição, no Benfica. Os terceirizados de asseio e conservação e agentes administrativos e auxiliares cobraram o pagamento do salário de janeiro, que deveria ter sido pago até o quinto dia útil de fevereiro.
O Seeaconce, sindicato que representa a categoria, esteve no local, prestando apoio aos trabalhadores, participando do ato e buscando diálogo com a empresa para uma solução o mais breve.
Cerca de 60 trabalhadores participaram da manifestação, desde as primeiras horas desta terça-feira, na Reitoria, enquanto o sindicato estima que aproximadamente 160 profissionais terceirizados, atuantes nos campi do Pici, Porangabuçu e do Benfica, todos em Fortaleza, além dos municípios de Sobral e de Russas, estejam com salário atrasado.
Na última sexta-feira, o Seeaconce se reuniu com representantes da UFC, para debater o assunto e buscar uma solução. Na ocasião, foi informado que a empresa teria alegado estar ainda se “adaptando às necessidades”. Trata-se de uma empresa escolhida em licitação recente, que substituiu a empresa Criart.
Outro lado
A Universidade Federal do Ceará vem a público informar sobre as medidas adotadas em relação ao atraso salarial dos profissionais vinculados ao Contrato nº 67/2024, firmado com a empresa GOCIL SERVIÇOS GERAIS LTDA EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, e ao Contrato nº 59/2024, com a empresa CLAREAR COMERCIO E SERVIÇOS DE MÃO DE OBRA LTDA, relativo ao mês de janeiro/2025.
Como previsto nos contratos, ambas as empresas deveriam realizar o pagamento dos salários até o 5º dia útil do mês subsequente, ou seja, os salários relativos ao mês de janeiro/2025 deveriam ter sido pagos até o dia 7 de fevereiro. Entretanto, até o momento (11/2), os trabalhadores não receberam os valores devidos.
A instituição tem acompanhado de perto a situação e está empenhada em garantir a proteção dos direitos dos aproximadamente 200 profissionais impactados por essa situação.
Após diversos contatos com as empresas, a Universidade informou a representantes dos trabalhadores que buscará, com a mediação do Ministério Público do Trabalho, formas de efetivar os pagamentos. Paralelamente, a instituição segue analisando a aplicação das sanções cabíveis às empresas contratadas, em conformidade com as normas vigentes.
A UFC reitera seu compromisso com a proteção dos direitos dos trabalhadores e permanece atenta e empenhada em garantir a continuidade dos serviços e o respeito aos trabalhadores.
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