Professores, alunos e servidores técnico-administrativos integrantes do cadastro de reserva da Uece e da Funsaude prometem realizar um ato de protesto durante a inauguração do Hospital Universitário do Ceará (HUC), marcado para as 15 horas desta quarta-feira, no Campous do Itaperi, em Fortaleza.
O protesto vai denunciar as condições atuais da Uece e criticar a mudança de gestão do Hospital Universitário do Ceará para o Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), uma organização social de terceirizações que já administra todos os hospitais da rede de sáude do Estado.
Durante o ato, manifestantes vão tentar entregar uma carta ao presidente Lula e ao governador Elmano de Freitas.
A carta elaborada pelas entidades reúne as principais demandas da comunidade universitária, incluindo:
1. Convocação imediata dos integrantes do cadastro de reserva.
2. Aceleração dos processos de ascensão funcional docente.
3. Ampliação da infraestrutura universitária, com mais restaurantes e políticas de permanência estudantil.
4. Gestão pública para o HUC, respeitando a autonomia da UECE.
5. Reestruturação do PCCV dos servidores técnico-administrativo.
Memória
Em 2024, uma greve docente reivindicou a resolução da carência de 482 docentes na UECE. No acordo para encerrar o movimento, foi garantida a convocação de 35 integrantes do cadastro de reserva (CR) e a ampliação desse número nos anos seguintes. No entanto, a falta de um Projeto de Lei (PL) para viabilizar as convocações impede o cumprimento do acordo.
O acordo também previa a resolução dos processos de ascensão funcional docente, que ainda avançam a passos lentos. A Lei 347/2025, aprovada em fevereiro, transferiu a gestão do HUC para o ISGH, uma organização terceirizada.
O movimento critica essa decisão e defende um hospital universitário da Uece, com uma gestão pública que utilize os profissionais aprovados no último concurso da Funsaude.
Ver comentários (1)
Que o Governador Elmano restabeleça a Justiça e trate os servidores STA tal qual os servidores de outros Órgãos.
Os moradores também deviam pedir que a Prefeitura de Fortaleza passe a cuidar das vias de acesso, que sempre foram abandonadas e que a AMC verifique o fluxo de veículos que vai aumentar consideravelmente.