O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou na noite desta terça-feita (26) o recurso do PDT do Ceará, que impediria a debandada de deputados estaduais do partido, assim como ocorreu com o próprio presidente do Legislativo Estadual, Evandro Leitão, recentemente eleito prefeito de Fortaleza.
Por unanimidade, o Tribunal acatou decisão da ministra Isabel Galotti, em agosto deste ano, que apontou “grave discriminação pessoal contra os deputados estaduais e suplentes”, por parte do Diretório Nacional do PDT, sob a presidência do deputado federal cearense André Figueiredo.
Com a decisão, 14 pedetistas poderão deixar o partido, dentre eleitos e suplentes.
O PDT no Ceará rachou em julho de 2022, diante da disputa de Roberto Cláudio e Izolda Cela pela candidatura ao Palácio da Abolição. Durante a campanha vencida pelo atual governador Elmano (PT), alguns deputados pedetistas negaram apoio a Roberto Cláudio e pediram voto para Elmano.